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29 novembro 2006

A Não Esquecer! Dia 11 de Fevereiro tod@s às urnas!






Dia 11 de Fevereiro de 2007
É o dia para VOTAR SIM

Para que as mulheres não voltem a ter que ir a tribunal por uma escolha e decisão que é sua. Para que não morram em consequência de abortamentos feitos sem condições técnicas, médicas e logísticas.
Por muitas e muitas mais razões.

Não podes ficar indiferente!

28 novembro 2006

Médicos Pela Escolha apresentam movimento







Apresentou-se ontem, em Lisboa, o movimento dos profissionais de saúde pelo sim, “Médicos pela Escolha”. O movimento apresentou-se disposto a combater os "enganos", com a experiência científica de profissionais de saúde, de forma a defender a saúde da mulher e combater o flagelo do aborto clandestino. A apresentação contou com um antigo e duas actuais responsáveis clínicas da Maternidade Alfredo da Costa, que fizeram questão de contrariar a ideia que defender o "sim" era estar contra o código deontológico dos profissionais de saúde. Segundo o jornal Público, Maria José Alves, médica da Alfredo da Costa, defendeu que o actual código está desactualizado. "O código deontológico não reflecte o sentir e o pensar de muitos de nós no nosso encontro com as mulheres que passam por estas situações.", afirmou.
O mandatário e médico Vasco Freire justificou o empenho na campanha com a defesa de uma Interrupção Voluntária da Gravidez "segura, precoce e com acompanhamento médico". Todos os intervenientes sustentaram a necessidade da despenalização para acabar com o aborto clandestino e as suas consequências. Freire lembrou que este era "a segunda causa de morte materna em mulheres adultas e a primeira de morte materna na adolescência". Ana Campos, directora de serviço na maternidade da Alfredo da Costa, acrescentou que o aborto clandestino sem acompanhamento médico era uma das principais causas de "complicações em gravidezes posteriores".
O movimento iniciou na semana passada a recolha de assinaturas para permitir a participação na campanha. Freire afirmou ter já recolhido mais de mil assinaturas, das cinco mil que a lei exige. O Médicos pela Escolha é composto por médicos, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais ligados à área da saúde.

26 novembro 2006

Na eternidade das palavras há nomes que nunca se esquecerão...
















Lembra-te


Lembra-te
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro
vividos

Mário Cesariny


25 novembro 2006

Os profissionais de saúde têm uma palavra a dizer no próximo referendo








Movimento Médicos pela Escolha
Pelo SIM
no referendo da
Interrupção Voluntária da Gravidez

O referendo de 1998 sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) não encerrou o debate sobre este tema. Passados 9 anos, considerando a pratica de aborto clandestino no nosso país e o novo referendo sobre a questão, um grupo de cidadãs e cidadãos decidiu dar o seu contributo para esta discussão. Enquanto profissionais de saúde de várias áreas, estamos empenhados na despenalização do aborto, enquadrada na defesa dos direitos sexuais e reprodutivos. A necessidade de promover os direitos sexuais e reprodutivos em Portugal não pode passar ao lado dos profissionais de saúde que diariamente se vêem confrontados com a falta de recursos humanos, técnicos, logísticos ou legais para fazer cumprir tais direitos, como seria seu dever. Os eleitores devem estar conscientes da importância do seu voto, do que significa ir ou não votar. Esta tomada de posição deve ser informada e o esclarecimento das opiniões não pode ser apenas político, social ou religioso, deve também ser científico. A Associação Médicos pela Escolha contribui para este debate com o conhecimento e a experiência dos profissionais. Existe um largo consenso internacional, expresso pela Organização Mundial de Saúde, ONU e União Europeia, no que respeita à regulamentação da IVG, que o país não pode continuar a ignorar. Os principais estudos realizados, apontam para a existência de um risco mínimo neste procedimento, se realizado com segurança até às 12 semanas de gestação. O aborto clandestino é um problema de saúde pública no nosso país, estando na origem de inúmeros casos de complicações e de morte. Nas regiões onde esta prática é legal, a mortalidade por aborto é baixa (0,2-1,2 mortes por 100 000 abortos). Nas regiões onde o aborto é ilegal ou muito restringido a mortalidade por aborto é bastante elevada (chegando, em alguns casos, a 330 mortes por 100 000 abortos). (fonte: The Alan Guttmacher Institute) A vivência responsável e informada da sexualidade por parte de todos depende de uma responsabilização do Estado e do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Defender a despenalização da IVG é, para nós, procurar criar as condições de possibilidade para que o número de IVG’s no país diminua e para que deixem de estar em causa a saúde e a vida das mulheres.

Mandatários do Movimento Médicos pela Escolha

Albino Aroso - Médico Ginecologista Jubilado
Alda Sousa - Professora do ICBAS, investigadora em Genética Humana
Alexandre Quintanilha - Professor Catedrático no ICBAS, Investigador e Director do Instituto de Biologia Molecular e Celular
Alfredo Frade - Médico Psiquiatra, Director do CAT de Torres Vedras
América Almeida - Enfermeira do Porto
Ana Campos - Médica Obstetra, Directora do Serviço Materno-Fetal da Maternidade Alfredo da Costa
Ana Aroso - Médica Ginecologista, colaboradora da APF Porto
António Marinho Silva - Médico Cardiologista no Hospital da Universidade de Coimbra
Cecília Costa - Psicóloga, investigadora, Membro Fundador dos Médicos pela Escolha
Cipriano Justo - Médico de Saúde Pública, Professor na Universidade Lusófona
Filipe Rosas - Médico Anestesiologista, Hospital de Santarém
Henrique Barros - Médico Epidemiologista, Professor Catedrático na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Coordenador Nacional para a Infecção VIH/sida
Isabel do Carmo - Médica Endocrinologista no Hospital de Santa Maria, Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Isabel Menezes - Psicóloga, Professora na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
Dória Nóbrega - Médico Obstetra, Ex-Director de serviço da Maternidade Alfredo da Costa
João Semedo - Médico Pneumologista, Presidente do Conselho de Administração do Hospital Joaquim Urbano
Joaquim Fidalgo Freitas - Médico Psiquiatra, Ex-Chefe do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Viseu
Jorge Portugal - Médico Endocrinologista, Chefe de Serviço do Hospital Garcia da Orta
Jorge Sequeiros - Médico Geneticista e Prof. Cat., ICBAS e IBMC, UP; Presidente do Colégio de Genética Médica (Ordem dos Médicos); Membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida
José Manuel Boavida - Médico Diabetologista, Director Clínico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal
Laura Coutinho Mendes - Enfermeira, Professora na Escola Superior de Enfermagem Maria Fernanda Resende
Leonor David - Médica Patologista, Professora da FMUP e Investigadora no IPATIMUP
Manuel Sobrinho Simões - Médico Patologista, Professor Catedrático da FMUP e Director do IPATIMUP
Mara Carvalho - Médica, Membro fundador dos Médicos pela Escolha
Maria João de Andrade - Médica, Hospital de Sta. Cruz
Maria João Trindade - Médica, presidente da delegação da APF em Coimbra
Maria José Alves - Médica Ginecologista Obstetra, Chefe de Serviço de Ginecologia/Obstetrícia na Maternidade Alfredo da Costa
Maria do Rosário Horta - Enfermeira de Saúde Pública, Coordenadora da sub-região de Saúde de Lisboa
Maria Margarida Ruas - Médica de Família no Centro de Saúde de Camarate
Mário Durval - Médico de Saúde Pública, Delegado de Saúde do Barreiro
Mário Sousa - Especialista em Medicina Reprodutiva, Professor Catedrático do ICBAS
Miguel Maya - Médico Obstetra, Almada
Nuno Grande - Professor Catedrático de Anatomia Jubilado ICBAS
Octávio Cunha - Director do Serviço de Neonatologia do Hospital Geral de Sto. António
Paulo Fidalgo - Médico IPO
Paulo Sarmento - Médico, Director Clínico da Maternidade Júlio Dinis, no Porto
Pedro Moradas Ferreira - Investigador, Professor Catedrático do ICBAS e Membro do Conselho Executivo do IBMC
Pinto da Costa - Médico, Professor Catedrático de Medicina Legal
Rosalvo Almeida - Médico Neurologista
Sara Ferreira - Estudante de Medicina, Membro fundador dos Médicos pela Escolha
Sónia Veloso Trevisan - Enfermeira
Vasco Freire - Médico, Membro fundador dos Médicos pela Escolha

e-mail : medicospelaescolha@gmail.com

24 novembro 2006

Aborto: cinco milhões internadas com complicações


















19 milhões de abortos/anuais sem condições. 68 mil mulheres morrem

Cinco milhões de mulheres têm de ser hospitalizadas, todos os anos, no mundo, na sequência de complicações de abortos, segundo um estudo que é publicado sábado na revista medica britânica The Lancet, escreve a Lusa.

Cerca de 19 milhões de abortos são praticados anualmente no mundo sem condições de higiene ou de segurança suficientes, quase sempre na ausência de pessoal qualificado, causando a morte a 68 mil mulheres, segundo os números da Organização Mundial de Saúde (OMS) citados no estudo da Lancet.

Mais de oito milhões de mulheres têm de ser hospitalizadas, nomeadamente em Africa, Ásia, América Latina ou nas Caraíbas para tratar as complicações de aborto realizadas em más condições, segundo o estudo que incide em 13 países, realizado por Susheela Singh (Guttmacher Institute, Nova Iorque).

As taxas de hospitalização por complicações, relativamente fracas no Bangladesh (três mulheres em mil), são mais elevadas no Egipto (15 em mil) no Uganda (16 em mil). O nível é considerado moderado no México, na Nigéria e nas Filipinas (cinco a seis em mil). Atinge sete por mil no Paquistão e na Colômbia, cerca de oito por mil no Brasil e na Guatemala e nove a 11 por mil na República Dominicana, no Peru e no Chile.

Para todas as regiões consideradas, China excluída, a taxa de hospitalização por complicações de aborto é de 5,7 por mil mulheres. Estas complicações e hospitalizações podiam ser evitáveis, segundo Susheela Singh. Desenvolver a contracepção, permitir o aborto legal em boas condições de segurança e tornar esses serviços acessíveis devem ser uma prioridade nos países em desenvolvimento, conclui.

FONTE: Portugal Diário

Viva o poder dos tomates !












A esquerda alternativa holandesa (Partido Socialista), elegeu 26 deputados (no total de 150), quase triplicando o número de lugares no Parlamento e passando a ser a terceira força mais votada. "Esperávamos duplicar o número de deputados mas isto foi absolutamente fantástico», disse o deputado socialista Agnes Kant.
Numas eleições extremamente participadas, com uma taxa de abstenção de apenas 19,9%, todos os meios de comunicação destacam como principal notícia da noite a espectacular subida do SP de 9 para 26 deputados.
Os democratas-cristãos (CDA) do primeiro-ministro Jan Peter Balkenende perderam 3 lugares, passando de 44 para 41 deputados, mas mantêm-se como o partido mais votado. Formar uma coligação de governo será muito difícil. «É o caos» resumiu o ministro das finanças, o liberal Gerritt Zalm. «É extremamente difícil formar um governo a partir destes resultados», concluiu.
Os sociais-democratas (PvdA), candidatos à liderança do governo, baixaram de 42 para 32 assentos. Os liberais do VVD, membros da anterior coligação governamental de direita, e que eram o terceiro maior grupo no Parlamento com 28 deputados, baixaram para 22 e ficam agora abaixo do SP.
Conhecido como o partido dos tomates, o SP, que se apresenta como anti-neoliberal e socialista, foi o principal organizador do movimento popular que derrotou o projecto de Tratado Constitucional Europeu no referendo do ano passado. Propõem a redução das despesas militares e um aumento da fiscalidade sobre o lucro das empresas para melhor financiar os serviços públicos, nomeadamente os transportes, o aumento do número de professores e as despesas sociais, sobretudo com a terceira idade e as crianças que, defende o SP, deve ser gratuita. A sua representação parlamentar começou com apenas 2 deputados e nas últimas eleições tinham ganho 9 assentos.
A esquerda verde (GroenLinks) baixou de 8 para 7 deputados.
Na extrema direita, desaparece do Parlamento a lista Pim Fortuyn, que perde os seus 9 lugares, totalmente recuperados pelo novo Partido da Liberdade (PvdV), que fez campanha contra os imigrantes e o Islão, em defesa da "religião verdadeira" e dos valores tradicionais.
O Partido dos Animais, cuja campanha se centrou na defesa dos direitos dos animais, ganhou dois lugares.A crise no governo de coligação liderado por Balkenende ditou a necessidade destas eleições.
Mas os resultados desta noite não parecem facilitar a vida ao primeiro-ministro, já que a aritmética das coligações está ainda mais complicada. Teremos uma solução à alemã, com os dois principais partidos que competiam pelo cargo a formarem governo em conjunto? Mesmo esta solução se apresenta como problemática porque juntos, CDA e PvdA, têm agora apenas 73 deputados, menos 2 do que a metade dos 150 lugares do Parlamento holandês.

Resultados:
CDA (cristãos-democratas) - 41 (44 nas legislativas de 2003) PvdA (trabalhistas) - 32 (42)
SP (socialistas, esquerda alternativa) - 26 (9)
VVD (liberais, direita) - 22 (28)
PVV (liberdade, populistas) - 9
Verdes (ecologistas e ex-comunistas) - 7 (8)
CDU (cristãos-sociais, centro-esquerda) - 3 (6)
D66 (sociais-liberais, centro) - 3 (6)
SGP (protestantes, direita) - 2 (2)
LPF (populistas) - 0 (8)
PvdD (defensores dos animais) - 2

22 novembro 2006

OKASTUDIOGALLERY e a LAB.65 Galeria apresentam



















Temos o prazer de o/a convidar para a inauguração da exposição comemorativa da parceria entre a OKASTUDIOGALLERY e a LAB.65 Galeria, que irá ter lugar no espaço da OKAKASTUDIO (piso 0 e 1) às 19 horas do dia 25 do Novembro.

Rua das Sobreiras, 396 4150-713 Porto / + informações: 222012093 / 917919285 / info@lab65.com / www.lab65.com

21 novembro 2006

Direito a Decidir






NA BLOGOESFERA


Aborto Direito a Decidir
Pelo Sim
Vota Sim
Pela Despenalização da IVG

17 novembro 2006

Como disse?



Passado um ano sobre o acontecimento, nenhuma televisão se deu ainda ao trabalho de explicar a sua actuação jornalística neste acontecimento. Por outro lado recebeu uma Menção Honrosa do Prémio de Jornalismo "Direitos Humanos, Tolerância e Luta contra a Discriminação na Comunicação Social" promovido pela Comissão Nacional da UNESCO.

Se nunca viu o documentário da Diana Andringa que denunciou a manipulação informativa de uma intervenção policial que lançou o pânico entre centenas de jovens numa praia que se transformou - para os telejornais sedentos de histórias sensacionalistas - num "arrastão" com cenas de tiros, violência e terror, em notícias baseadas num único depoimento pouco credível.

O documentário nunca passou em nenhuma TV mas conta com dezenas de milhar de downloads a partir do seu site e tem corrido o Mundo em festivais internacionais de cinema e documentário.

Era Uma Vez Um Arrastão

16 novembro 2006

Porque nem só de pão vive a Humanidade

13 novembro 2006

Já a caminho....

ÁGUAS FURTADAS - 10

03 novembro 2006

Que a Força esteja Convosco














Com o primeiro filme da saga Guerra das Estrelas pronto (o Episódio IV, estreado em 1977), George Lucas adivinhava já o sucesso de uma série ainda por filmar. Ordenou que fossem guardados todos os elementos e adereços que tinham dado vida à aventura de Jedis e terríveis vilões do Império, fantásticas espadas de luz e veículos futuristas.

Quase 30 anos depois, chega a Lisboa uma das mais requisitadas exposições mundiais. Guerra das Estrelas revela-se ao público a partir de hoje (e até ao dia 14 de Janeiro) no Museu da Electricidade da capital.

A banda sonora de John Williams dá-nos as boas-vindas e, a partir daí, é reconhecer personagens e momentos dos filmes que já vimos vezes sem conta. Revelam-se os "verdadeiros" Yoda e Chewbacca, os amigáveis Ewoks e um inconfundível Storm Trooper. Paramos para observar os pormenores que compõem os robôs mais famosos do cinema (R2D2 e C3PO) e prestamos reverência a Darth Vader, fato, máscara e respiração incluídos. Uma Naboo 1 e um Podracer (utilizados pelo jovem Anakin Skywalker no Episódio I) são belos exemplos, com generosas dimensões, dos diferentes veículos que compõem todo um universo ainda hoje cativante para milhões de fãs.

Mas esta Guerra das Estrelas não se fica pelo mais óbvio. Mostra maquetes e elementos cénicos, explicando a sua origem e função. Primeiros esboços das personagens e fragmentos do storyboard misturam-se com sons e imagens dos vários cenários. Relaciona-se ficção com realidade científica e promove-se a interactividade com o cenário - é finalmente possível usar a Força e fazer levitar uma X-Wing em pleno Sistema de Dagobah!

Esta é uma das três exposições itinerantes d'A Guerra das Estrelas, com algumas peças únicas e réplicas perfeitas de outros elementos, adaptadas ao ambiente "mecânico" do Museu da Electricidade. Fãs vestidos para a ocasião, projecção de filmes, documentários e debates sobre robótica e astrofísica completam o programa. Das 10.00 às 20.00 (sextas e sábados até às 22.00, encerra às segundas), com bilhetes a 10 euros.

FONTE: DN