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28 fevereiro 2009

Palermo Shooting – um ensaio sobre a imagem


Palermo Shooting não é só um filme. Da forma como foi pensado pelo realizador como o fim para o qual foi pensado transformam-no quase automaticamente num filme de culto. Um filme com uma fotografia exemplar pensado quase fotograma por fotograma, sensível ao movimento e com um ritmo lento mas propositado para nos arrastar para a forma como sentimos a passagem do tempo. Os ingredientes estão todos lá e passando pela homenagem até ao ponto do ensaio, as referências para a filosofia inerente ao acto da captação de imagem agiganta-se sobre o público causando um rol de sensações que nos acompanham por muito tempo depois de sair da sala. Bergman e Antonioni são assumidos mas há no filme muito mais. Há Dziga Vertov no Homem por trás da Camera de Filmar, há Barthes na procura do entendimento entre o fotógrafo e o objecto. Há um pouco de nós todos e não foi por acaso que na apresentação do filme Wenders disse que era o primeiro filme interactivo a passar pelo Fantasporto.
A história do filme é simples. Um fotógrafo famoso de renome mundial quer nas artes como na moda, Finn leva uma vida agitada, dorme pouco, o telemóvel nunca pára de tocar e a música dos seus auscultadores são a companhia mais constante e que lhe dão o poder de se isolar completamente do mundo. Na verdade a música é o primeiro tijolo na construção de um mundo só seu que tenta recriar nas fotografias que faz. A verdade fotográfica e a manipulação, o drama do fotógrafo perante a impossibilidade de capturar o momento e a preocupação atenta com o que rodeia caracterizam esta personagem tipo com a qual é fácil, para qualquer fotógrafo, se identificar.
Subitamente, a sua vida fica fora de controlo, uma viagem que o transporta para fora de si mesmo leva Finn a partir e deixar tudo para trás. A sua viagem leva-o de Dusseldorf até Palermo. Aí, vê-se perseguido por um misterioso atirador que o segue com um propósito de vingança.
Sobre o resto, conta-lo seria um spoiler. O melhor conselho é que o vejam atentamente e o interpretem da forma que o realizador nos aconselha: sintam-se atingidos pelo shoot deste filme e interajam com ele.

Também podem ler o artigo e outros mais no especial Fantasporto da Rascunho.net


Palermo Shooting de Wim Wenders



Fotos: Pedro Ferreira

Wim Wenders no Fantasporto. Sobre o filme: completamente sem palavras. Poesia, fotografia, essência e tantas coisas que as palavras não me chegam neste momento...

27 fevereiro 2009

Derivas de Fevereiro na BMAG no Porto - Hoje e amanhã estou por lá


Desde há muito, senão desde sempre, a Escola resiste às novas expressões artísticas, venerando e valorizando um cânone, enquanto que, paradoxalmente, remete os clássicos para o ostracismo. Da modernidade, a escola filtra apenas o que lhe interessa criando unicamente o homo-automatus capaz, com dificuldade, de escrever um contrato, um requerimento ou um verbete. Os media cumprem o seu papel normalizador e reduzem a Escola a um mapa de fait-divers. A poesia, as expressões plásticas, a música, o teatro tornaram-se corpos estranhos à Escola. Coisas meramente decorativas e ao serviço de actividades de circunstância. Falta-lhe, à escola, fôlego e coerência, irreverência e criatividade. Contra o carácter redutor dos programas, propõe-se, agora mais que nunca, uma acção que vise a criação e uma deriva de liberdade que tenha em conta as capacidades e interesses humanos na Escola. Cidadãos autómatos ou autónomos? A literatura deve ou não fazer-se na escola? As bibliotecas escolares são um depósito de livros, professores e outros computadores? Os media como instância de socialização a par da Escola ou contra a Escola? Há lugar para novos criadores?

Sexta-feira, 27 de Fevereiro
9:45 – Entrega de documentação
10:00 – Abertura
10:30 – José António Gomes - Os Clássicos não são coisa do passado
11:00 – Paula Cruz – O desalinho na poesia que se dá a ler: o lugar dos poetas do séc. XX/XXI na escola
11:30 – Isabel Sousa – Bibliotecas Públicas e a Língua Portuguesa - Para quê?
Debate
12:30 – Intervalo para almoço
14:30 – Luísa Portal – Teatro Nacional de São João: 12 anos de experiência(s) com a(s) escola(s)
15:00 – António Tavares Lopes – Formas e formatações da expressão individual na Web
15:30 – Suzana Ralha – Música, Poesia e Escola
16:00 – Emílio Remelhe – Entre o Modelo e o Novelo. A Escola como palimpsesto
Debate

Sábado, 28 de Fevereiro
10:30 – Rui Pereira – (N)a Escola face aos Media
11:00 – Pedro Eiras – Para que serve a Literatura?
11:30 – Américo Lindeza Diogo – Configuração Arte-Escola-Humanismo. Relações entre Literacia e Arte. Usos da Literatura. Artes e Media
Debate
12:00 – Encerramento
12:30 – Distribuição dos Certificados de Presença

Também podem acompanhar em directo pelo Twitter de Pedro Ferreira.

@ Fantasporto: amanhã a não perder...


Sexykiller

Palermo Shooting

26 fevereiro 2009

Hansel & Gretel, um conto fantástico


Um jovem nervoso fala ao telemóvel e tem um acidente de carro. O principio poderia ser uma qualquer banal história de drama. Quando acorda do acidente é conduzido por uma angelical jovem até uma casa onde tudo é demasiado e assustadoramente infantil. Por toda a casa brinquedos, as refeições são sempre doces e quando algo parece correr mal rapidamente é resolvido de forma misteriosa por uma das crianças. Eun-Soo passa todo o filme a tentar fugir daquela casa mágica mas a floresta trá-lo sempre de volta. Nunca se resignando ao que parece ser o seu destino vai confrontando os miúdos com os acontecimentos que se desenrolam quer no tempo do filme quer pela introdução de histórias em subtexto. A morte de todos dos adultos que passam pela casa, os labirintos que se reproduzem da floresta até ao sótão da casa deixam antecipar a trágica história daqueles três irmãos. No fim Eun-Soon percebe que ele próprio é personagem daquela história que salta de um livro infantil para a realidade. Ele próprio herói faz um exercício catártico da sua vida e percebe onde é o seu verdadeiro lugar encontrando assim a sua fuga daquela casa.
Na base deste filme o imaginário dos contos infantis não só de Grimm mas de toda uma estética associada a este tipo de contos. Lim Pil-Seong é o realizador deste filme que conseguiu atrair a critica e ser nomeado como o stand-out coreano deste ano. A sugestão de violência é sempre psicológica contrariando o que são alguns exemplos a que estamos habituados a ver do cinema coreano. São 116 minutos bastante intensos e emocionais com um excelente trabalho de fotografia e uma banda sonora que nos embala transportando-nos para dentro do filme.

Também pode ler e acompanhar no especial Fantasporto da rascunho.net

A Inexistência de Eva de Filipa Leal


clique na imagem para ver maior

25 fevereiro 2009

ChAOs 4 - o primeiro Chaos


Foto: Pedro Ferreira

O que poderemos inventar para padecer, quando tudo o que existe já é realmente tudo.
Que fazer? Falar, falar, falar e falar.
Mas com quem? Connosco próprios e se possível que alguém nos ouça e se incomode com isso.
A inovação velha do abandono, o regresso ao fim, como o fim do princípio.
“ Não achas interessante o que eu digo?” ela “ Não!” ele “ Nunca?”
De novo o silêncio.

O encenador
Pedro Estorninho

PRÓXIMOS CHAOS - mais infos no blogue do TEatroensaio

Venham cá censurar isto !


Em protesto contra a censura na livraria em Braga e a ver se aumentamos as visitas com um pouco de pornografia artística encoberta na capa da intelectualidade...

23 fevereiro 2009

Ainda dizem que o negócio da construção anda mau !!!


A Lego aumentou os seus lucros em 32 por cento em 2008 por comparação com 2007 e acredita que 2009 também poderá ser um ano bom apesar da crise. Contudo, o maior fabricante europeu de brinquedos diz que a crise poderá vir a afectar o sector.
A Lego, o primeiro fabricante europeu e o sexto mundial de brinquedo, anunciou, esta segunda-feira, um lucro de 181 milhões de euros, mais 32 por cento que em 2007, naquele foi um dos melhores anos de sempre para o grupo dinamarquês.
Na apresentação dos seus resultados, o fabricante dinamarquês realçou o facto de ter subido 18,7 por cento no seu volume de negócios que passou para os 1278 milhões de euros num ano em que a maioria dos mercados do grupo tiveram taxas de crescimento acima dos dez por cento.
O presidente do grupo, Joergen Vig Knudstorp, acrescentou ainda que «apesar das projecções económicas sombrias» o grupo sente-se «bem preparado para crescer em 2009», até por causa dos resultados do início deste ano.
Contudo, o grupo lembrou que o ano de 2009 está sujeito a uma grande incerteza, sendo por isso de esperar que o mercados dos brinquedos seja progressivamente afectado pela recessão mundial.
Em Portugal, a Lego fortaleceu a sua posição no mercado com um aumento de vendas na ordem dos 21 por cento, tendo aumentado a sua liderança na quota de mercado dos brinquedos de construção para os 66 por cento.

Got Milk


A noite passada salva por este filme....

22 fevereiro 2009

Vanaja - para abrir o apetite

Vanaja – uma história de castas


Pensado como trabalho de conclusão de curso na Universidade de Columbia do realizador Rajnesh Domalpalli Vanaja é a história de uma menina com o mesmo nome a entrar na adolescência. A descobrir o mundo e a descobrir o seu corpo vive numa situação financeira difícil. Carregando a responsabilidade de sustentar o seu pai viuvo, pescador e alcoólico cedo abandona a escola e vai trabalhar para uma senhoria. Encantada com as danças Kuchipudi e com a esperteza de uma menina adulta consegue convencer a sua senhoria a ensina-la musica e a dançar. Quando tudo parecia correr bem é com a entrada do filho da senhoria que tudo complica. Violada e grávida fica à mercê da sua própria sorte contrariando o que lhe tinha sido dito numa leitura de mão. Astuta tenta ir recuperando a parte da sua vida que a faz mais feliz – a dança mas as contrariedades não param e aprisionada pela sua situação social vê a sua tragédia pessoal culminar na morte do pai.
Este filme é um excelente retrato de uma Índia rural e do seu sistema de castas. O argumento faz lembrar dos caracteres de Dickens. A pobre menina acolhida pela família rica é também um grampo de ficção vitoriana. Mas Vanaja vive sempre no momento, crescendo a partir de uma história simples para o complexo, proporciona-nos uma heroína. Vanaja não sendo o típico filme indiano termina de uma maneira muito indiana, confiando na sorte e na fortuna, acreditando que há uma maré nos assuntos dos homens.

Também pode ser lido no especial Fantasporto da Rascunho.net

Walled In – o Grande Arquitecto @ Fantasporto


Walled In, baseado no romance “Os Emparedados” do francês Serge Brussolo, é levado a cena com o realizador Gilles Paquet-Brenner. Um thriller psicológico que conta com a participação de Misha Barton conhecida em Portugal pela sua participação na série de televisão “O.C.”, que desempenha o papel de um recém formada engenheira enviada para a sua primeira demolição sob alçada de uma empresa da sua família. Mas o edifício que lhe calha como primeiro trabalho não é um qualquer. Um prédio enigmático com uma arquitectura fascinante envolto numa história de assassinatos em série em que as vitimas foram emparedadas dentro do próprio edifício. O arquitecto supostamente também encontrado entre as vitimas tratar-se-ia de um génio, visto que nenhum dos seus edifícios teria alguma vez caído resistindo inclusive a terramotos.
O enredo em torno dos segredos de um prédio joga com a sugestão de um mundo aparte. Construído sobre um pântano numa zona remota onde o hotel mais próximo fica a 75 km somos levados à comparação com o mundo egípcio, quer pela ideia do arquitecto, sempre presente na história que é quase figurado como uma espécie de Deus que controla a vida das pessoas que lá vivem mesmo sem uma existência física, quer pelos corredores, quartos e pela entrada do próprio prédio que nos leva através da fotografia e da iluminação para um espaço semelhante ao de uma pirâmide.
Num Fantasporto que inaugurou com um ciclo dedicado à arquitectura de futuro este filme teria tido lá também o seu espaço, não só pelos conceitos de energia e de aproveitamento de energia nas construções mas como pelo papel do rito e do ritual a que o papel do arquitecto está tantas vezes associado.

Também pode ser lido no Especial Fantasporto da Rascunho.net

20 fevereiro 2009

Simpsons for real...


As pessoas por trás das vozes que nos são tão familiares.

No way out !


Imagem: Carlos Tarrats | Texto: Pedro Ferreira

Raízes. O que nos prende nos locais o que nos prende aqui?
Da vontade de ir ficando à vontade de desejar que nos arranquem do chão que já não nos alimenta e nos leve para bem longe. De que adianta viver em terra agreste sem água e sem nada. Só sal, muito sal que nos corrompe de cima a baixo. Consome-nos até à raíz. Sem nada que nos prenda, sem nada que nos motive porque ficamos?
A procura de um absoluto que não existe a não ser só para nos iludir. Por aqui me fico à espera de perder raízes.

19 fevereiro 2009

Simpsons em alta definição



Desde 1990 que nos acompanham e agora em jeito de modernização e adaptação à HD TV umas alterações pequenas ao genérico. Aqui fica o vídeo do novo genérico e uma colagem comparativa das duas versões.

ChAOs 4


Quatro peças, quatro pedaços de caos, espalhados pelos domingos,
Uma história por dia e por espaço, uma ligação humana ou não
Encontro e desencontro pela cidade fora.

Para mais informações ou reservas ligue 918626345 ou contacte-nos no mail: teatroensaio@gmail.com
Apareça e divulgue

18 fevereiro 2009

Plympton, ainda mais um pouco nas noites de cinema



Podem ainda assistir a uma entrevista de 22 minutos (parte 1 + parte 2) com Plympton, que foi exibida no programa “One on One” da Al Jazeera (ingl.) no dia 16 de Janeiro de 2009.
É muito boa a entrevista. Uma parte interessante que mostra uma nova maneira de ver as suas criações é quando ele justifica porque faz frame por frame as suas animações, além de contar que se diverte muito a faze-lo, completando: “Os personagens são como os meus bonecos e eu sou como Deus, criando um mundo e controlando o que essas pessoas estão a fazer”.

Plympton, a revolução na animação


Bill Plympton é já um visitante assíduo do Fantasporto, este ano com especial destaque para a edição inédita em Portugal em DVD de algumas das suas obras. A sua última longa metragem “Idiots and Angels” encontra-se em competição na categoria Cinema Fantástico. Este filme de 2008 é tido como o mais negro e satirico de todos os seus filmes e conta com uma banda sonora de luxo: Tom Waits, Moby e Pink Martini são alguns dos nomes que o musicam.
Nunca são demais as vezes que visionamos alguns dos seus trabalhos e destacam-se os seus trabalhos do fim dos anos 80, como as animações: “One of Those Days”, “How to Kiss”, “25 Ways to Quit Smoking” e o famoso “Plymptoons”, altura em que se começa a destacar e a preparar animações financiadas por si próprio. Com a utilização nos seus argumentos de uma linguagem mais adulta, mostrando nudez, violência e revelando o lado “negro” do humor das pessoas, Plympton ajudou a construir uma linguagem que conhecemos hoje nas animações. Desmistificado o preconceito de que animação só serve para entreter crianças abre-se aqui o caminho para o que são hoje as grandes produções de séries como os Simpsons ou o American Dad mas também para animação em longas metragens onde o humor utilizado e as técnicas de escrita permitem dois níveis de público. Crianças e adultos partilham nos dias de hoje ícones da animação e conseguem extrair do mesmo argumento e filme dois sentidos, o lúdico e de diversão e o humor político ou com grandes marcas de sátira social.

Pedro Ferreira
Publicado no especial Fantasporto da Rascunho.net

17 fevereiro 2009

Jardim corta no emprego para estrangeiros


SOS Racismo repudia medida do Governo Regional da Madeira, acusando Alberto João Jardim de promover atitudes "xenófobas" e "racistas" contra cidadãos de países não comunitários.
A versão portuguesa da frase "British Jobs for British Works!" já chegou a Portugal, com sotaque madeirense, já que o Governo Regional limitou para 20 o número de trabalhadores extra-comunitários que as empresas do arquipélago podem contratar durante este ano, através do centro de emprego local.
"Nós já não estamos no pico de obras do ano 2000, em que foi preciso importar bastante mão-de-obra, agora trata-se de dar resposta à mão-de-obra madeirense", disse o presidente do Governo Regional, durante um jantar de empresários ligados à construção civil. Um apelo que se estendeu a todos os sectores, e que mereceu fortes críticas não só da oposição regional, mas também da organização SOS Racismo, que classificou a atitude de Jardim de "xenófoba", "racista" e "anti-constitucional.
"Não é surpresa que o Dr. Alberto João Jardim tenha atitudes xenófobas e racistas em relação a comunidades estrangeiras", acusa a direcção da SOS Racismo, lembrando o 'caso dos chineses', em Julho de 2005. No entanto, lamenta que Jardim siga uma "corrente política enraizada" - lei da imigração - que foi "um fracasso" ao nível do programa nacional e ao nível dos programas regionais, disse Mamadu.
"Repudiamos a atitude do Dr. Alberto João Jardim que sempre foi xenófobo e populista, e condenamos a forma impune com que atropela todas as normas constitucionais, discriminando os trabalhadores em função da origem", concluiu.

in Expresso (online)

A revolução bolivariana continua numa Venezuela cada vez mais parecida com aquilo que não se devia parecer !


Hugo Chávez ganhou o referendo, que pôs fim à limitação de mandatos na Venezuela. O "sim" obteve 54,4% dos votos e o "não" 45,6%. Os observadores internacionais consideraram que a votação foi transparente e muito participada.
Hugo Chávez no discurso de vitória anunciou um "novo ciclo da revolução bolivariana" e referiu que o combate à insegurança e à corrupção serão prioridades imediatas.
A emenda constitucional que acaba com a limitação do número de mandatos na reeleição para cargos públicos na Vernezuela foi ontem aprovada no referendo. Esta emenda permite não só que Chávez se candidate a um novo mandato, mas contempla também os outros cargos políticos: governadores, deputados e autarcas.

16 fevereiro 2009

Rock the body, shake the baby !


"Swagger Like Us" with M.I.A.

14 fevereiro 2009

13 fevereiro 2009

Today is a good day to die !


Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de Paraskavedekatriaphobia ou parascavedecatriafobia, ou ainda frigatriscaidecafobia.

O número 13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado um número de coisas completas como 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou os 12 signos do zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerada um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) temos o mais azarado dos dias.
Esta superstição pode ter tido origem no dia 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.
Outra possibilidade para esta crença está no facto de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira treze, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.
Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por execução na cruz e Judas provavelmente por suicídio.
Antes disso, porém, existem versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma luta que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.
Segundo outra história, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demónio. Os 13 ficavam a rogar pragas aos humanos.

12 fevereiro 2009

No dia seguinte... dois anos depois !


Ajude-nos a divulgar este folheto!

Pode recebê-lo por correio e sem pagar portes de envio.
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Guerra em Gaza Sacode o Médio Oriente


GUERRA EM GAZA SACODE O MÉDIO ORIENTE
Que papel para os EUA, a UE e a ONU?


Com a participação de

José Goulão (jornalista)
Pedro Pezarat Correia (professor de geopolítica e geoestratégia)

O debate terá lugar na zona do bar do Instituto Franco-Português, no dia 12 de Fevereiro, quinta-feira, às 21h30.

A entrada é livre. Participe!

Com base no dossiê «Guerra em Gaza sacode o Médio Oriente», publicado no número de Fevereiro do Le Monde diplomatique - edição portuguesa, que inclui os seguintes artigos:

• «Consequências imprevistas da guerra contra os palestinianos» (Alain Gresh) - ver excerto abaixo
• «Quanto maior é a mentira…» (Dominique Vidal)
• «Da simetria assimétrica aos silêncios atroadores» (José Goulão) - ver excerto abaixo
• «Em Gaza, Golias fala hebraico» (Tom Segev)
• «Já só nos resta a perseverança» (Leila Farsakh)
• «Quando Israel e o Irão se aliavam discretamente» (Alastair Crooke)
• «Um lugar em pranto» (John Berger)
• Inédito no sítio Internet do jornal: «Desprezo pelo direito: uma impunidade que perdura (1947-2009). Resoluções da ONU não respeitadas por Israel».

11 fevereiro 2009

10 Anos de Correntes D' Escritas


Encontram-se esta semana na Póvoa de Varzim 130 escritores de expressão ibérica. O Correntes d'Escritas, na décima edição, abre oficialmente hoje com os nomes dos vencedores dos três prémios literários em jogo.
O Correntes agora no renovado Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim, onde o ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, divulgará o vencedor do Prémio Casino da Póvoa – assim como os prémios Correntes d’Escritas/ Papelaria Locus e Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escritas/ Porto Editora. Esta será a cerimónia oficial de abertura, agendada para as 11h00.
Já com um nome que se junte a Ruy Duarte de Carvalho, Ana Luísa Amaral, Carlos Ruíz Záfon, António Franco Alexandre e Lídia Jorge na lista dos galardoados com o principal prémio do Correntes – distinção instituída em 2004 e alternadamente atribuído a prosa e a poesia –, o encontro chega então ao seu albergue habitual, o auditório municipal, onde decorrem 10 mesas redondas até sábado, dia 14.

Ao todo, estão confirmadas presenças de 130 escritores – de Portugal, Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, México, Moçambique, Peru, S. Tomé e Príncipe e Uruguai –, dos quais, adianta a organização, 30 são estreantes. Vão abordar temas que vão desde os desafios da escrita à Literatura como sentido último das coisas. O programa inclui também a apresentação do DVD Essa Palavra Sonho, de Ondjaki, e visitas dos escritores às várias escolas do concelho.
Estão ainda previstos dezenas de lançamentos, entre a Casa da Juventude (edifício contíguo ao auditório) e o Novotel Vermar, assim como outras actividades paralelas, seja a exposição De Caras com a Escrita, do fotógrafo Rui Sousa, no Diana Bar, sejam as exibições dos filmes É Dreda Ser Angolano, de Fazuma (vencedor do ViMus), e de Mal Nascida, o último filme de João Canijo, nos dias 11 e 12.

Noites de Inquietação

10 fevereiro 2009

2º Aniversário do Referendo sobre a IVG - Jantar APF

Há homens que lutam um dia...


Bertolt Brecht (Augsburg, 10 de Fevereiro de 1898 — Berlim, 14 de Agosto de 1956)

Escritor e dramaturgo alemão. Adere desde muito cedo ao expressionismo e vê-se obrigado a fugir da Alemanha em 1933, após escrever a Lenda do Soldado Morto, obra pacifista que provoca a sua perseguição pelos nazis. Ao iniciar-se a Segunda Guerra Mundial começa uma longa peregrinação por diversos países. Em 1947, perseguido pelo seu comunismo militante, vai para os Estados Unidos. A partir de 1949, e até à sua morte, dirige na Alemanha Oriental uma companhia teatral chamada do Berliner Ensemble.
A produção teatral de Brecht é abundante. No conjunto das suas obras tenta lançar um olhar lúcido sobre o mundo moderno. Na Ópera de Três Vinténs dirige o seu olhar crítico para a organização social. Na intenção de actualizar o teatro épico, escreve uma série de obras em que recorre às canções e aos cartazes explicativos: Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny, Santa Joana dos Matadores, O Terror e a Miséria no Terceiro Reich, Der Aufhaltsame Aufstieg des Arturo Ui. Em O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti e em A Boa Alma de Sé-Chuão recorre às parábolas do teatro oriental. Em Vida de Galileu, obra que não deixa de aperfeiçoar desde a sua primeira redacção, Brecht centra-se no papel e na responsabilidade do intelectual.
Bertolt Brecht é, além de dramaturgo, um importante teórico teatral. Nos seus Estudos sobre Teatro expõe a sua concepção cénica, baseada na necessidade de estabelecer uma distância entre o espectador e os personagens, a fim de que o ponto de vista crítico do autor desperte no espectador uma tomada de consciência. Destaca-se também na poesia, de forte conteúdo social.


Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis

09 fevereiro 2009

A VI Convenção foi um 31


O Bloco de Esquerda deu uma lição de democracia ao aceitar que o blogue 31 da Armada estivesse presente na sua Convenção com os mesmos privilégios de qualquer orgão de imprensa. O 31 tem piada mas não deixa de ser o que é - um blogue de direita. O 31 portou-se bem e soube estar, criticar, satirizar e fazer um bom serviço à blogoesfera. Gostei particularmente do post em que dizem que o 31 no total já deve ter passado mais tempo que a Joana Amaral Dias em Convenções do BE - será que só ela é que não percebeu porquê?
Até à próxima.

Televisão interactiva faz-se assim, faz-se com Twitter


Fica aqui a história completa da viagem e de como as coisas se passaram via Farpas e Bitaites.


Uns dirão que são pessoas sem muito que fazer, outros apreciaram com grande gosto um pequeno momento histórico na utilização do Twitter em Portugal. Chamem-lhe infantil, se quiserem, mas suponho que tenha sido a primeira vez que o Twitter fez com que um grupo alargadíssimo de pessoas pudesse seguir uma historieta que começou num fait divers e que terminou em apoteose interactiva nos ecrãs da RTPN...

Ao início da tarde hoje e via Twitter, eu ( geograficamente no Rosário) discutia as vantagens e desvantagens de beber Ginja "com ou sem elas" com o Vasco Casquilho (Miraflores). O Vasco acabara de me dizer que tinha de ir comer e que iria ao Kentucky Fried Chicken. Recordando-me de uma conversa anterior, censurei-lhe a escolha, lembrando-lhe que ele queria perder peso e que o KFC estava longe de ser uma escolha racional. Concordou. Concordou de tal modo que me confessou que tinha ido antes ao McDonalds com as filhas. Começa então uma conversa cruzada entre um grupo alargado de pessoas entre as quais estava a jornalista Alberta Marques Fernandes (Lisboa) (RTPN) que estava na Marechal Gomes da Costa a trabalhar e que a ideia de comer um hamburger lhe despertava algum apetite. Aqui, o Joel (Póvoa de Santa Iria) enviou à Alberta um BigTasty virtual, coisa que desencadeou uma chuva de ironias da minha parte e da Paula Pico (Santa Iria da Azóia), "desancando" o próprio, dizendo-lhe que o melhor que tinha a fazer era meter-se no carro e vir a Lisboa entregar em mão um hamburger nos estúdios da RTP.

Penso que nesta altura poucas pessoas estavam completamente longe de imaginar que o Joel não se ficaria sem responder à altura e muito boa gente me começou a perguntar directamente se aquilo do hamburger era mesmo a sério. "Não sei, mas parece-me que isto vai ser uma história curiosa de seguir..." foi a resposta que mais vezes dei enquanto prosseguiam as conversas cruzadas no Twitter.

E de facto o Joel não se ficou, trocámos impressões sobre a localização do McDonalds mais próximos da Gomes da Costa (Olivais Shopping), e arrancou de casa em busca do Big Tasty que haveria de ficar famoso... Cumpriu na íntegra o fundamento número 1 do Twitter, o já famoso "What are you doing?" e não deixou nenhum momento por relatar e fotografar com o respectivo iPhone. Mesmo dentro do Shopping, foi alimentando a curiosidade de dezenas de Twitters. Comprado o Big Tasty, rumou à RTP onde tentaria cumprir o objectivo a que se tinha proposto. Haveria de lá chegar. obviamente, herói que é herói não se deixa abater pelas dificuldades, mesmo que estas se configurem em forma de cancela e segurança da portaria...

Mas as coisas não são fáceis para os super-heróis. Tudo caminhava para o desastre! O Joel pede-me que avise a Alberta que está à porta de hamburger na mão, sujeito a morrer na praia, quando a Alberta me diz que faltam poucos minutos para entrar no ar com o Jornal das 18... Tragédia! Aguenta Joel Aguenta firme e não desistas! Admitem todos os que nesta fase estão a torcer pelo herói Joel que é um bocado aborrecido não se conseguir a entrega do pedaço de colesterol embrulhado. Perguntam-me de todos os lados o que é que vai acontecer. Não faço a mínima ideia, o Jornal das 18 está efectivamente no ar, a Alberta Marques Fernandes é a pivot de serviço, aqui não há muito a fazer, muito embora eu me divirta deste lado a tentar imaginar o Joel a entrar no estúdio e a deixar um embrulho de papel em cima do balcão das notícias...

De cada vez que as peças televisivas vão entrando no ar, a Alberta vai-me dando indicações rápidas: "Deixem na portaria" ou "Alguém vai lá buscar", mas a já vasta plateia que imagino atenta à saga do hamburger quer o epílogo, qual epílogo, a mulher está no ar, querem o quê, um directo?

O Joel é informado do que está a suceder, continua na portaria, quer ir para Alvalade onde vai apoiar uma equipa que veste de encarnado, tudo isto somado à pressão dos "twitteiros" curiosos que vão prestando atenção ao drama, à tragédia do hamburger que esfria dentro do papel de embrulho. "O que é que eu faço?" pergunta a Alberta enquanto o Louçã discursa na TV pela vigésima vez (que eu tenha contado). "Aquece no micro-ondas" digo-lhe eu entre sorrisos que ela nunca há-de chegar a ver. Tento ler-lhe no rosto a agitação do momento. Nada, nem uma ruga. Há um sorriso mas atribuo-o a um pequeno lapso de leitura de teleponto. "A loção do Estádio do Dragão está esgotada" diz ela, de pronto emendando a lotação. Entra um repórter cujo nome me escapa com um directo. É o suficiente para Alberta me dizer um precioso "Já cá está!" que descansa meio país que já há minutos está em suspenso da fortuna e da sorte da sandes de carne picada. Não sei onde é que a Alberta tem o computador, deve estar ali debaixo do balcão, ela vai-se safando entre os pingos de chuva do trabalho que cumpre sem desfalecimento. Gracejo. Digo-lhe que é nestas alturas que percebo a falta que me faz um televisor HD, que gostava de examinar a pantalha para lhe lobrigar um pingo de maionaise no canto da boca. Nada.

Falta-me um sinal, uma evidência a prova cabal que o diabo do Big Tasty lhe está nas mãos. Desafio-a. "Precisamos de um sinal!", "Show us a sign!". Peço-lhe que nos deixe ver uma ponta do papel de embrulho. Obviamente sem qualquer esperança, não a estou a imaginar a trincar cebola, pão e carne no intervalo dos off das peças que se vão sucedendo em desfile. Mas ela está lá, atenta aos Tweets, aliás como esteve sempre, interactiva, colaborante, quase desde a primeira grande explosão twitteriana que levou uma boa dose adicional de espectadores à RTPN por via desta ferramenta curiosa. "Give us a sign, Alberta!" e ela mal pode dá, diz: "Pego na caneta. Pode ser?". Eu respondo-lhe que sim, que pode ser, preparo a câmara, testo a luz e fico à espera da pivot que no estúdio volta ao ar, e que discreta mas veementemente segura a caneta entre as mãos, levando ao delírio interactivo largas centenas de pessoas que nesta altura aplaudem e agradecem a atenção. Imagem: Paula Pico. A isto chamo televisão interactiva e disponibilidade. Dos simples e mortais espectadores e de um grupo de profissionais que até há pouco tempo víamos numa torre de marfim, inacessível. Não é verdade e acreditem ou não, a maioria dos presentes esteve verdadeiramente interessado em tempo real na viagem do hamburger. Obrigado ao Joel, à Paula, ao Vasco, ao Filipe Homem Fonseca, ao Bruno Nogueira, à Vanessa e a muitos outros cujo nome não retive que de uma forma ou de outra incentivaram o Joel na sua peregrinação. E obviamente à Alberta Marques Fernandes.

06 fevereiro 2009

Punk is not dead just Lux !


Desapareceu uma das figuras emblemáticas da história do rock norte-americano.
Lux Interior, líder dos californianos The Cramps faleceu no hospital aos 62 anos vítima de complicações cardíacas deixando um importante e controverso legado.
No início da década de 70, Lux e a mulher Poison Ivy fundaram os The Cramps e mudaram-se da costa oeste para Nova Iorque, a tempo de se tornarem figuras seminais no nascimento do punk na maior cidade dos Estados Unidos, junto a nomes como os Ramones ou Patti Smith.
Apesar de terem iniciado actividade em 1973, só em 1980 editaram o primeiro álbum, “Songs The Lord Taugh Us”, muitíssimo bem recebido pela crítica. Ao longo da década de 80 e primeira metade da década seguinte mantiveram uma produção constante e editaram mais oito álbuns originais.
O início do novo século marca um abrandamento no trabalho de estúdio e uma concentração maior nos espectáculos ao vivo que os haveria de trazer a Portugal para actuar no Festival Paredes de Coura, onde deixaram uma óptima impressão.

05 fevereiro 2009

Dos Livros no quotidiano 2


Ok é oficial a Feira do Livro de Lisboa vai estar de cara lavada. Estive agora a passar os olhos pelos projectos aprovados para as novas bancas e parecem-me bem mais práticas com a única excepção de me parecer que o espaço para mostra de livros é claramente diminuído quanto mais não seja pelo desaparecimento das abas laterais. Pois é estamos a caminho da politica das vendas "à la Leya". Isto da Feira é para vender as novidades e os autores que já são conhecidos, aliás não há espaço para muito mais...
Outra das coisas que me preocupou ver no site da APEL é a ausência total de referências ao Porto. Se para Lisboa já temos disponivel o mapa de implantação da Feira, as autorizações da C.M. de Lisboa e sabe-se lá mais o quê. Do Porto ZERO! Fica o boato de que as datas seriam alteradas para as Feiras não coicidirem e para os pavilhões serem utilizados em ambas as Feiras. Fica o boato de que no Porto seria na Avenida dos Aliados e seria no fim de Maio e principio de Junho. E se calhar já são boatos a mais!
Fico também com a pulga atrás da orelha a pensar sobre quem vai pagar estas mudanças e como é que ficam as editoras mais pequenas... ficam-me muitas dúvidas nesta higienização das Feiras, nestas e em todas as outras.
Será que para o ano ainda haverá churros e livros ?

Speed Food Painting





Simplesmente genial ! Ainda dizem que não se brinca com a comida ;)

03 fevereiro 2009

Conferência das Quintas - A condição feminina no Portugal recente


As Conferências das Quintas são uma iniciativa quinzenal de debate co-organizada pelo Le Monde diplomatique - edição portuguesa e o Grémio de Instrução Liberal de Campo de Ourique (GILCO). As conferências têm lugar no colégio do GILCO, em Campo de Ourique. O colégio do GILCO fica no Lrg. Dr. António Viana.

A próxima conferência, subordinada ao tema «A condição feminina no Portugal recente», é já na quinta-feira, dia 5 de Fevereiro, pelas 21h30, e contará com a participação de Helena Neves.

A entrada é livre. Participe!

Dos Livros no quotidiano 1


É como trabalhar numa loja de animais. A pergunta que mais ouço todos os dias - "Tem Aquários ?"

Texto do João Pedro Méssseder e Ilustrações do Gémeo Luís da Deriva Editores.

02 fevereiro 2009

MGM 2009 - Noite da Folha em Lisboa