O Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem mais de 3 décadas e muitas conquistas. Foi a sua criação que permitiu tirar Portugal das listas negras da mortalidade infantil, aumentar a esperança média de vida em mais de duas décadas, disseminar a higienização do quotidiano a toda a população, diminuir drasticamente a prevalência de tuberculose, levar médicos/as e enfermeiros/as ao interior mais isolado do país, criar um plano nacional de vacinação para todas as crianças e trazer para Portugal o conhecimento científico mais avançado e a melhor tecnologia colocados ao serviço dos cuidados de saúde públicos. O SNS é uma conquista de Abril, da Liberdade e é, a par da escola pública, o mais importante instrumento de democracia que temos.
Outrora classificado pela OMS como o 12º melhor sistema de saúde do mundo, está hoje na mira dos interesses económicos e políticos que o querem ver destruído. Ano após ano, o orçamento da saúde distancia-se das reais necessidades deste sector – é o sub-financiamento crónico do SNS que dificulta, em primeiro lugar, o seu desenvolvimento. Faltam profissionais e os que existem estão sobrecarregados e mal-pagos. Grande parte dos médicos mais experientes - que faziam parte dos quadros dos hospitais públicos - já fugiram para a medicina privada, falta material em muitos serviços, faltam melhores instalações e condições em muitos hospitais. As acessibilidades são cada vez mais sinuosas, acumulam-se famílias sem médico e utentes em espera para uma cirurgia. Faltam cuidados continuados e cuidados paliativos que respondam ao crescente envelhecimento da população. Aumenta exponencialmente o número de contratados a prazo nas unidades públicas de saúde e o número de profissionais que ficam afastados da sua carreira.
Actualmente só ganha quem se aproveita das debilidades do SNS: o sector privado – crescem os hospitais privados e as seguradoras e com eles cresce a desigualdade no acesso à saúde: quem quer saúde paga-a!
Não queremos cuidados de saúde para pobres que não podem aceder aos serviços privados, num SNS sub-financiado, cada vez com menos profissionais, menos resposta às necessidades e, do outro lado, uma medicina para os ricos, nas unidades privadas de saúde, abundantes em recursos tecnológicos e em luxo, excluindo pelo preço quase toda a população.
Nós escolhemos outro caminho, porque não aceitamos este ataque a um dos pilares básicos da democracia, solidariedade e justiça social.
E sabemos como o queremos trilhar: com o Serviço Nacional de Saúde, a única forma justa de fornecer cuidados de saúde à população, garantindo equidade no seu acesso. Só um SNS com investimento, com recursos, com profissionais valorizados, melhor equipado e organizado pode garantir algo que a medicina privada nunca fará: igualdade na saúde! Democracia na vida!
Com a emergência e a inquietação das grandes causas: SOS-SNS!
VISITA O BLOG: SOS SNS
e ouve a entrevista do Bruno Maia do SOS SNS na RCP
Outrora classificado pela OMS como o 12º melhor sistema de saúde do mundo, está hoje na mira dos interesses económicos e políticos que o querem ver destruído. Ano após ano, o orçamento da saúde distancia-se das reais necessidades deste sector – é o sub-financiamento crónico do SNS que dificulta, em primeiro lugar, o seu desenvolvimento. Faltam profissionais e os que existem estão sobrecarregados e mal-pagos. Grande parte dos médicos mais experientes - que faziam parte dos quadros dos hospitais públicos - já fugiram para a medicina privada, falta material em muitos serviços, faltam melhores instalações e condições em muitos hospitais. As acessibilidades são cada vez mais sinuosas, acumulam-se famílias sem médico e utentes em espera para uma cirurgia. Faltam cuidados continuados e cuidados paliativos que respondam ao crescente envelhecimento da população. Aumenta exponencialmente o número de contratados a prazo nas unidades públicas de saúde e o número de profissionais que ficam afastados da sua carreira.
Actualmente só ganha quem se aproveita das debilidades do SNS: o sector privado – crescem os hospitais privados e as seguradoras e com eles cresce a desigualdade no acesso à saúde: quem quer saúde paga-a!
Não queremos cuidados de saúde para pobres que não podem aceder aos serviços privados, num SNS sub-financiado, cada vez com menos profissionais, menos resposta às necessidades e, do outro lado, uma medicina para os ricos, nas unidades privadas de saúde, abundantes em recursos tecnológicos e em luxo, excluindo pelo preço quase toda a população.
Nós escolhemos outro caminho, porque não aceitamos este ataque a um dos pilares básicos da democracia, solidariedade e justiça social.
E sabemos como o queremos trilhar: com o Serviço Nacional de Saúde, a única forma justa de fornecer cuidados de saúde à população, garantindo equidade no seu acesso. Só um SNS com investimento, com recursos, com profissionais valorizados, melhor equipado e organizado pode garantir algo que a medicina privada nunca fará: igualdade na saúde! Democracia na vida!
Com a emergência e a inquietação das grandes causas: SOS-SNS!
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