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30 maio 2007

Hoje estamos de greve !


Via Arrastão
With love from Lisbon ;)

27 maio 2007

77ª Feira do Livro do Porto

Dispensa quaisquer apresentações!

Informações úteis:
Todos os dias, das 16:00h às 24:00h.
No dia 1 de Junho, Dia Mundial da Criança, a Feira abrirá às 10:00h.

22 maio 2007

Cold Rain.....


A chuva lá fora e eu a vê-la cair em gotas sucessivas. Pouco a pouco o chão começa a ficar molhado e já se sente o barulho dos pneus dos carros no lençol fino que se forma no alcatrão. Pudesses tu ser também gotas de chuva a cair sobre mim, bateres ao sabor do vento no meu corpo que te absorveria pouco a pouco. Pudesses ser tu chuva e eu recolher-te-ia em garrafas para te ter sempre comigo.
Beber-te-ia para aliviar a minha sede de ti !
Até já....

21 maio 2007

Diz-se por aí que já é bi ......


.... a pós modernidade futebolística a caminho do tri !
PARABÉNS F.C. PORTO

Estado Novo - debater para compreender


Nos dias que correm, podemos dizer que é evidente na sociedade portuguesa, alguma falta de discussão do período da História tão próximo de nós, e que parece ao mesmo tempo tão distante – o período denominado "Estado Novo". Caracterizado por uma ditadura conservadora, retirou a liberdade e a democracia ao povo português e provocou um grande atraso do país, entre outras coisas. A recente polémica em torno da criação da casa – museu António de Oliveira Salazar é um exemplo da falta de discussão e de algumas clarificações que se faz sentir. Na sequência de uma conversa, um grupo de estudantes da Universidade de Coimbra decidiu promover um ciclo de encontros/debate com o objectivo de promover a discussão do período da ditadura portuguesa. Estas conferências terão lugar no foyer do Teatro Académico Gil Vicente nos dias 22 e 29 de Maio às 18h.

Programa:


Dia 22 de Maio 3ª feira
18h_ Café-Teatro

Valores do Estado Novo na Arquitectura e no Cinema

Com: José António Bandeirinha (Professor Doutorado em Arquitectura pelo Departamento de Arquitectura da FCTUC) e Paulo Cunha (Mestre em História pela FLUC e colaborador do CEIS 20)

Dia 29 de Maio 3ª feira
18h00_ Café-Teatro

Juventude, Renovação Cultural, Movimento Estudantil

Com: Rui Bebiano (Professor Doutorado em História Moderna e Contemporânea pela FLUC e investigador do Instituto de História e Teoria das Ideias e do Centro de Estudos Sociais) e Miguel Cardina (Mestre em História das Ideologias e Utopias Contemporâneas pela FLUC)

18 maio 2007

A nossa moral e ad@s outr@s !


Muita tinta tem corrido por causa do projecto de lei sobre o divórcio apresentado pelo Bloco de Esquerda. Muita dessa tinta é espessa e pesada carregando consigo o conservadorismo e atraso social de um país ainda cheio de teias de aranha de outros tempos. Todas as justificações para rejeição de diploma falam em moral e sobre a forma como se devem constituir os elos familiares. Para além da imposição moral do Estado e da sua tentativa de regulamentar sobre a vida privada das pessoas, as respostas do lado do Governo tem também muitas incoerências. Disse Alberto Martins que "o casamento não pode ser um contrato a termo nem sob condição", ou seja, defendendo que o casamento tem de ser um contrato para toda vida e incondicional - pena não pensarem o mesmo para outros tipos de contratos sociais que cabem ao Estado regulamentar (Leis laborais, Serviço Nacional de Saúde...).
Quando se discutem estes temas fracturantes há uma quantidade enorme de pseudo opinion makers que não tarda em cair em plena estupidez e vem logo à praça gritar que toda a gente irá abusar dessa lei. Foi assim com o aborto ao se insinuar que as mulheres iriam abortar como quem muda de camisa e agora sobre os divórcios fala-se como se todos os casais fossem a correr para a conservatória mais próxima para efectivarem um pedido de divórcio rápido. Lamento informar estas pessoas que muita gente já o faz na hora saindo de casa ou abandonando a relação que mantinha (não me interessa saber porquê) mas que fica meses a fio preso por uma burocracia que lhe impõe uma relação que já não existe.... o Estado não pode usar as leis para sugerir aconselhamento matrimonial ou tentar salvar o que muitas das vezes já não tem salvação.

Poupem-nos e parem de tratar @s portugues@s como se fossem anormais, incapazes e imaturos !

O Trabalho do Corpo


Sexta-feira, 18 de Maio |

21h30 | Inauguração da exposição: O Trabalho do Corpo, por Nuno Amorim
com a presença do autor.
22h | Estreia: O Trabalho do Corpo
22h30 | A MINHA SELECÇÃO, Por NUNO AMORIM

Após a sessão será servido um porto de honra.
Entrada gratuita sujeita a lotação do espaço

Sinopse:
É possível olhar para dentro de nós e ver A VIDA TODA, TODAS AS VIDAS, num só dia? Maria só, naquela madrugada vê o sol nascer mais uma vez sobre o rio.
E "vê" também o ocaso do seu corpo reflectido no espelho da sala. Vê os vários "eus", as sete vidas, que a fazem seguir em frente(?) na noite.

Ficha técnica:
Guião, música, sonorização, montagem produção e realização: Nuno Amorim
Voz: Sofia Marques
Model sheets: Carina Beringuilho, Marta Teives
Lay-out, cenários e animação: Carina Beringuilho
Intercalação: Cathy Douzil
Pintura: Susana Moura, Laura Martinot, Joana Amorim
Digitalização: Laura Martinot, Joana Amorim, Antónia Verdasca
Compositing: Joana Amorim, Nuno Amorim
Co-financiamento: RTP | Apoio financeiro: Ministério da Cultura – ICAM

A MONTRA de O TRABALHO DO CORPO
Uma pequena exposição que reúne originais como storyboard, estudos, esquiços, model sheets, e sequências do filme.

A MINHA SELECÇÃO
Nuno Amorim apresenta alguns filmes de sua eleição.

A Noiva do Gigante, de Nuno Amorim (2006)
La funambula, de Roberto Catani (6', 2002)
City Paradise, Gäelle Denis (6', 2004)
Jojo in the stars, de Marc Craste (12', 2003)
Jantar em Lisboa, de André Carrilho (10', 2006)

Dia Internacional dos Museus


Aproveitem a oportunidade.... Aqui ficam algumas sugestões:

Museu de Arte Antiga
Fundação Serralves / Museu Nacional de Arte Contemporânea
Museu Nacional Soares dos Reis
Museu do Pão
Museu do Douro

e mais em Museus de Portugal

16 maio 2007

Blogue com causa.... CAIS


A edição de Maio da revista CAIS reúne 16 obras inspiradas e resultantes da interacção entre 16 artistas consagrados e os utilizadores de várias instituições sociais, pessoas e grupos que se encontram em situação de risco ou exclusão social.

Entre os meses de Março e Abril, os artistas foram convidados a visitar algumas instituições sociais em Lisboa, a fim de conhecerem o trabalho desenvolvido no terreno, interagirem com a população-alvo e, em simultâneo, estimularem a sua criatividade e participação no projecto.

Foi com o objectivo de permitir o envolvimento desta população num projecto artístico e social, que o Grupo 21 1/2 (Plataforma Independente de Transgressão Artística, liderado por João Mourão, Paulo Romão Brás e Sandro Resende) idealizou e desafiou a Associação CAIS a produzir uma edição da revista dedicada ao tema "Os Descartáveis". O projecto reúne 16 obras e textos de críticos de arte e ensaístas, desafiados a interpretar o tema e as obras.

É este o projecto que preenche a secção Revelação da 2ª edição (Maio) do novo formato editorial da Revista CAIS. A CAIS adoptou no mês passado um perfil editorial voltado para a reflexão, a informação e a descoberta de novos talentos. Com a colaboração de importantes figuras do mundo académico, político, cultural e empresarial, a CAIS dedica-se à síntese da actualidade, à cidadania empresarial, à cultura, ao entretenimento, a concursos de contos, fotografia e cartoon, à sociedade civil e a ensaios em áreas que vão desde a Política e a Economia, à Justiça e Filosofia.

15 maio 2007

Missa Criolla na Casa da Música pelo Coral ICBAS


O Coral do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (CICBAS) e o Maestro António Sérgio Ferreira têm a honra de convidar para o concerto a realizar no dia 20 de Maio de 207 às 12:00, na Casa da Música, onde será apresentada a "Missa Criolla" de Ariel Ramirez. O programa do concerto completa-se com a interpretação «a capella» de música popular latina, visitando países como Brasil, Argentina, Colômbia e Portugal.
O Concerto contará ainda com a participação de uma orquestra de Câmara,e dos tenores Rui Carvalho e Luís Alves, sob a direcção do
Maestro António Sérgio Ferreira.
O compositor argentino Ariel Ramírez (1921) compôs a Misa Criolla em 1964. Foi uma das primeiras Missas em língua nacional, acrescendo o facto de ser baseada em ritmos tradicionais argentinos como a «chacarera», o «estilo pampeano» e a «vidala», com o acompanhamento de instrumentos locais de sopro e percussão [para além do coro, voz e instrumentos convencionais]. A popularidade que atingiu levou-a a ser interpretada nos quatro cantos do mundo, sendo ainda hoje a obra mais conhecida do compositor.
A Aquisição de bilhetes pode ser feita directamente na Casa da Música ou através do seu site.

Site Coral Icbas

Mona Lisa


Fernando Botero

Tod@s Diferentes Tod@s Iguais.... sempre no que mais importa !


Amanhã, quarta-feira, 16 de Maio, 13h, MINISTÉRIO DA SAÚDE:
HOMOSSEXUAIS VÃO ENTREGAR SANGUE AO MINISTRO DA SAÚDE

Na véspera, e para assinalar, o Dia Mundial contra a Homofobia(a 17 de Maio), o movimento PANTERAS ROSA - Frente de Combate à LesBiGayTransfobia, vai realizar uma acção pública contra a proibição de sangue por dadores homossexuais pelo Instituto Português do Sangue (IPS).
A acção consiste na entrega simbólica de sangue por dadores homossexuais ao ministro da Saúde, e terá lugar na próxima quarta-feira, dia 16 de Maio, pelas 13h00, frente ao Ministério da Saúde, Av. João Crisóstomo, 9, em Lisboa, insistindo na entrega de sangue que o sistema está a excluir deliberada e discriminatoriariamente, e na falta que este faz nos Hospitais.
A iniciativa visa também questionar o ministro da Saúde sobre a manutenção desta discriminação, para mais quando há um ano existiram declarações no sentido de lhe pôr fim, e levar o ministério a pronunciar-se e tomar posição sobre a matéria.
Para isso, estarão igualmente presente vários médicos, profissionais de Saúde e estudantes de Medicina convidados, que farão a crítica aos critérios de doação do IPS do ponto de vista médico, para comprovar a total inexistência de critérios médicos que justifiquem o prosseguir de uma discriminação injustificada e preconceituosa que está não apenas a discriminar milhares de potenciais dadores, como é ilustrativa das actuais falhas do sistema de dávidas de sangue português, e coloca em perigo a qualidade e segurança do mesmo .




Vem protestar contra esta discriminação!

GISBERTA

de Vicente Andreu

14 maio 2007

Doze Pedaços de Lua


Doze pedaços de lua somente o trabalho do actor sobre o actor.
Lembrando o poema de Herberto Hélder o actor põe e tira os cornos de veado. Ninguém ama tão corporalmente como ama o actor.
Uma peça sobre amor. Amor em toda a sua latitude e longitude.
Um trabalho a descoberto onde a rede são as mãos, os braços, as pernas, a cara, a voz , e tudo o que de mais serve a arte suprema do Teatro.
Se saírem de lá a sorrir, simplesmente a sorrir, sentimos que a missão está cumprida.

Encenação de Pedro Estorninho com o S.O.T.A.O.

I Jornadas de Fotografia da Univ. do Porto


(para aumentar clique na imagem)

12 maio 2007

A Cultura DJ


Vale a pena ler o livro Áudio Culture do C. Cox e Daniel Warner, não sendo possível, este excerto é uma excelente peça de análise musical sobre o fenómeno dos Dj's e de como a sua importância no meio tem revolucionado a própria música.

O termo “Cultura DJ” surgiu nos anos 90 como um meio de descrever uma gama de músicas centradas na figura do DJ como artista: disco, HipHop, House, Techno, drum ‘n’ bass e outras formas musicais. De um modo mais amplo, o termo descreve o domínio musical único tornado possível pela cultura da gravação, uma cultura na qual música e som circulam como uma rede de entidades gravadas, separadas da especificidade do tempo, lugar e autoria, tudo disponível para tornar-se a matéria prima da arte do DJ.
Como um conjunto de estilos musicais, a cultura DJ é quintessencialmente pós-moderna, surgindo nos anos 70 com o disco mix, as distorções do dub reggae e o nascimento do HipHop. Mas no sentido mais amplo, suas raízes são muito mais profundas: encontram-se na história do modernismo do século XX. No início dos anos 20, o escultor Bauhaus, fotógrafo e pintor László Moholy-Nagy já tinha imaginado o détournement do toca-discos, sua transformação de um instrumento de reprodução musical em um instrumento musical em si mesmo. Nos anos 30, John Cage, Paul Hindemith e Ernst Toch começaram a dar vida às visões de Moholy-Nagy. Em seu primeiro estudo para o gramofone, “Imaginary Landscape, No. 1”, Cage manipulava toca-discos de velocidades variáveis e gravações de estúdio a fim de produzir uma mistura fantasmagórica de sirenes, sons de cordas de piano e barulho de percussão. Pierre Schaeffer é, sem dúvida, o padrinho da composição por samplers. Trabalhando com discos de fonógrafo nos anos 40, as composições de Schaeffer eram formadas por pedacinhos de sons editados. Através de seus loops rítmicos e justa posições de assobios de trem, sons de freios e sons mecânicos de metais batendo uns nos outros, a primeira composição de Schaeffer de musique concrète “Étude aux chemins de fer” (Estudo sobre a ferrovia), antecipa o HipHop e a música electrónica. No início dos anos 60, William S. Burroughs tornou-se um DJ do mundo, ao usar técnicas de manipulação de fita para cortar, colar e dividir sua própria voz em camadas.
A partir de Schaeffer, a Cultura DJ tem trabalhado com dois conceitos básicos: cortar e o mix. Gravar é cortar, separar o significador sônico (a amostra ou sample) do seu contexto e significado original, de modo que fique livre para ser realizado de outra maneira. O mix é o ato de reinscrever, colocar a amostra solta numa nova cadeia de significação. O mix é o momento pós-moderno, no qual os sons mais diversos podem ser colados juntos num contínuo. É exemplificado por músicas contínuas: disco, House, Techno. Mas o mix é possível por causa do corte, aquele momento modernista no qual o som é removido e pode tornar-se algo mais, ou é quebrado de modo que possa “passear” ou “tropeçar” em volta de um pulso (beat). Suas formas são o HipHop (particularmente a manipulação dos toca-discos), dub, drum ‘n’ bass e experimentalismos contemporâneos por DJs como Christian Marclay, Philip Jeck, Marina Rosenfeld e Erik M.
A Cultura DJ também descreve uma nova modalidade de história e memória auditiva. A história musical não é mais uma figura de continuidade linear que, idealmente, poderia ser invocada em sua totalidade. Pelo contrário, a história musical torna-se uma rede de segmentos móveis disponíveis a qualquer momento para serem inscritos e reinscritos em novas linhas, textos e mixes. Em suma, a história musical não é mais um rolo análogo, mas acesso digital e aleatório.
“A batalha pelo futuro imediato da música será travada através do meio da gravação” observou Chris Cutler num texto que anteviu a controvérsia Napster, décadas antes que esta acontecesse. Escrevendo em 1982 a respeito da cultura da gravação em geral, o artigo de Cutler pode ser lido como um manifesto da Cultura DJ. Para Cutler, o cortar e o mix tornam possível uma música profundamente igualitária. Não apenas o mundo sonoro total torna-se disponível para o uso musical; Cutler também imagina que a cultura da gravação permite as condições para uma nova música folclórica: um processo de produção musical coletivo e sem autoria, que é fluido e está sempre em mutação. Para Burroughs, a cultura da gravação não é apenas politicamente liberalizante, mas também é de resistência política. Ela oferece uma maneira de ouvir criticamente as vozes da cultura dominante e oferece meios para alterá-la e subverter significados estabelecidos. Hoje, pode-se encontrar quem defenda as duas posições políticas: por um lado, na imaginação liberatória da cultura rave; e por outro, nas práticas antinômicas de Negativland e John Oswald. Qualquer que seja a posição, a Cultura DJ claramente marca um espaço cultural fundamentalmente novo. Ela alterou a própria natureza da produção musical, abriu novos canais para a disseminação da música, e activou novos modos de ouvir. Não é de todo surpreendente, então, que a Cultura DJ incentivou novas práticas sociais e opera nas linhas de frente da política cultural.

11 maio 2007

Bye bye, BLIAR


Anunciou a sua despedida, aquele que foi um dos grandes arquitectos da guerra no Iraque e um dos responsáveis pela guerra preventiva, a guerra infinita lançada no mundo a mando do sr. Bush. Blair foi, seguramente, o melhor amigo de G. W. Bush durante o seu reinado. Daqui a um ano estarão ambos desaparecidos da cena política. O que deixam??? Medo, guerra, destruição, morte, racismo, economias nacionais mais pobres, empresas de armamento mais ricas, petróleo mais caro, um ambiente ainda mais destruído, taxas de desemprego a aumentar, um clima social mais egoísta e conflituoso, uma América do Sul mais combativa, uma Europa mais cega e obdiente, um mundo um pouco mais dividido e UM FALHANÇO REDONDO NO IRAQUE... Agradecemos a vossa passagem neste planeta, mas por agora desapareçam e levem convosco tudo isto que nos ofereceram.

Bento XVI defendeu a excomunhão de políticos que legalizem o aborto


O Papa chegou ontem a São Paulo, iniciando a sua visita de cinco dias ao Brasil com o desejo de que a Igreja latino-americana reforce a sua identidade "promovendo o respeito pela vida desde a sua concepção até ao seu declínio natural". Bento XVI, que discursou em português, foi recebido pelo Presidente Lula da Silva.

Ainda a bordo do Boeing 777 da Alitalia, o Papa defendeu que os políticos católicos que aprovem a legalização do aborto sejam excomungados. "Está escrito no direito canónico que a morte de uma criança é incompatível com a comunhão ", disse. Bento XVI referia-se à ameaça de excomunhão proferida pela hierarquia da Igreja mexicana ao presidente da câmara da Cidade do México, que aprovou a liberalização da interrupção voluntária da gravidez.

A polémica sobre o aborto foi também lançada no Brasil pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Ontem, o ministro afirmou que se os homens engravidassem "a questão já estaria resolvida há muito tempo".

Dn on-line


E vai uma excumunhãozinha para os políticos todos dessa Europa fora? Talvez com esta, os senhores da Europa não se tivessem preocupado tanto em incluir no texto do tratado constitucional Europeu a referência à "tradição católica" do nosso continente...

09 maio 2007

Tudo o que escorrega acaba por cair....


A vice-presidente da autarquia já tem as renúncias de vários vereadores. Mesmo com cinco ainda ao lado de Carmona a autarquia cairá oficialmente à meia-noite por falta de quórum.
Marina Ferreira garantiu já “estar concluído todo o processo de renúncia dos vereadores do PSD”, contudo cinco ainda estão ao lado de Carmona Rodrigues. Embora a autarca não tenha adiantado nomes, sabe-se que Fontão de Carvalho, Gabriela Seara, Pedro Feist, Remédio Pires, Fernando Santana e o próprio Carmona Rodrigues não apresentaram a renúncia ao cargo, o que de qualquer forma não chega para manter a Câmara.
Os seis vereadores do PSD já tinham anunciado na semana passada a intenção de renunciarem aos mandatos, na sequência das ordens dadas por Marques Mendes, e assim provocarem eleições antecipadas. O líder do partido considerou não estarem reunidas as "condições políticas para gerir o município da capital com eficácia, pelo que a melhor solução seria devolver a palavra ao povo".
in Expresso

08 maio 2007

As contas das eleições ainda não pararam......


A França viveu ontem a segunda noite consecutiva de protestos de jovens e de confrontos com a polícia em Paris e outras cidades. Pelo menos 100 pessoas foram detidas. A maior parte das prisões ocorreu em Paris, na sequência de uma manifestação de cerca de meio milhar de jovens contra a eleição de Sarkozy. Houve também manifestações anti-Sarkozy em Lille, Lyon, Nantes, Marselha, Caen, Rennes e Tours, algumas das quais autorizadas, outras espontâneas. Nem todas deram origem a incidentes.

Segundo a agência AFP, no município de Dervallières, subúrbio de Nantes, os manifestantes partiram montras e atiraram coquetéis molotov. No centro de Rennes, pelo menos 300 pessoas atacaram os policiais e incendiaram quatro automóveis. Em Caen, cerca de 800 manifestantes protestaram sem violência contra a eleição de Sarkozy, mas em Lille, a polícia enfrentou os jovens pela segunda noite consecutiva. As forças policiais dispersaram os manifestantes em Lille com bombas de gás lacrimogéneo por volta da meia-noite, detendo pelo menos seis pessoas.

Pelos menos 55 incêndios de veículos e mobiliário urbano foram registrados no triângulo composto por Lille, Roubaix e Tourcoing.

Na noite anterior, após o anúncio dos resultados eleitorais, ocorreram distúrbios em várias cidades francesas durante as quais foram queimados 730 veículos e detidas 592 pessoas.

07 maio 2007

A ferro e fogo..... e não demorou muito !


in Diário Digital

Um total de 730 carros foram queimados em França e 592 pessoas foram detidas na madrugada que se seguiu à segunda volta das eleições presidenciais, anunciou hoje a polícia.

06 maio 2007

E o Mundo é hoje um pouco mais triste

Diz que é uma espécie de Aniversário - 1 Ano de Limpa Vias


Faz um anito este blogue ! Faz um ano que nos apresentamos e que começamos a juntar pessoas que ocasionalmente e esporadicamente em muitos dos casos contribuem para o dia a dia de um espaço de opinião e divulgação alternativo onde a liberdade de expressão é o critério editorial por excelência.

Mil Obrigados a TOD@S que te passado por aqui, que nos tem lido, que nos tem linkado, citado, comentado, insultado, elogiado... obrigado pelos mails com comentários (porque esses ficam no foro privado). Obrigado também aquel@s que vão aceitando fazer este dia-a-dia comigo, não só os que escrevem, mas os que me comentam coisas e que suscitam discussões a partir daqui.

* * * PARABÉNS * * *

05 maio 2007

No Porto foi assim.... marchou-se e fumou-se !


Regina Guimarães - Não acha que esta ideia tem pernas para caminhar?

Alguém sonhou proibir o comércio das floristas a pretexto de que as flores são belas e inúteis?

Alguém se lembrou de proibir a venda da aspirina só porque provoca dores de estômago a uma minoria?

Alguém está apostado em proibir a chegada do vinho do Porto às lojas por ele despoletar crises de hemorróidas?

Antes de dizer sim a um NÃO, convém uma pessoa informar-se e reflectir. Aquém e além do termo assustador «droga», ouvem-se discursos apocalípticos e discursos moralistas que nem lembram ao diabo.

Quando ao comum dos mortais chegam conversas acerca de fumadores de charros, o comum dos mortais reage preconceituosa e violentamente. Ou seja: fala negativamente do que não sabe, julga sem conhecimento de causa, condena sem culpa formada. São séculos de retrocesso obscurantista, à conta de interesses políticos e económicos inconfessáveis...

Sabia que a marijuana é prescrita para atenuar dores em casos de doença terminal e noutras situações de sofrimento físico e psíquico?

Sabia que aquele que fuma um charro o faz numa postura equivalente ao do bebedor dum copo de verde branco made in Portugal?

Sabia que houve tempos e há países em que a venda da canabis é encarada como um comércio tradicional como outro qualquer?

É bom que comece a pensar nestas coisas. Até porque as cadeias portuguesas estão cheias de consumidores que poderiam ser seu pai, sua filha, seu neto, sua esposa...

Está ver onde queremos chegar? Então acompanhe-nos na marcha pela legalização das «drogas» ditas leves, com vista à regulamentação do seu comércio, à implementação do seu cultivo, ao fomento da sua utilização em domínios que não apenas o do prazer físico e estético. Não acha que esta ideia tem pernas para caminhar?


Visto desta forma......


Praxes algures em Portugal

Prisão de Abu Graib

Pode parecer extrema esta comparação e admito que a é. Tem um propósito chocar, é claro! Mas o choque não será muito maior com o que vemos quotidianamente, e especialmente nesta altura do ano. As semanas académicas espalhadas pelo país são o exemplo de uma sociedade que cresce sem valores e que reproduz o que de pior tem. Reproduz a violência sexista e homofóbica, reproduz o abuso de autoridade das hierarquias, reproduz a alienação que se espelha no consumo abusivo de drogas e álcool, reproduz gerações e gerações de uma estúpida vingança que passa sempre para a geração seguinte e tudo isto perante o olhar cego de uma sociedade que não quer ver e que o enfeita com as ditas "loucuras da juventude". Os pais que recriminam os filh@s durante o ano naquela ou na outra bebedeira de fim-de-semana, saem mais cedo do trabalho e acumulam-se nos passeios para verem @s seus filh@s podres de bêbados rastejarem no Cortejo Académico. As Câmaras Municipais e Governos Civis que não autorizam manifestações de trabalhadores sobem às Tribunas e ficam a ver e a aplaudir estes cenários medievais de humilhação e vergonha pública. As pessoas que facilmente se irritam dentro dos carros e dos autocarros com uma manifestação de estudantes nestes dias aguardam serenamente e sorrindo que a triste procissão passe por eles...
Gostava de saber o que me fariam se irrompesse pelas ruas de uma qualquer cidade com umas dezenas de pessoas a rastejarem de quatro e a obedecerem cegamente às minhas ordens. Será que esperaria a compadecência das forças policiais e d@s transeuntes ???
Duvido !....

Como diz o Sérgio Godinho: "maçã com bicho ah ah acho eu da praxe..."

04 maio 2007

É já pra amanhã !!!

Liberdade de expressão também passa por aqui.......


Gostei bastante do artigo de opinião do Vasco Pulido Valente no Público de hoje, sexta feira. Gostei não só porque tira a máscara a nova lei de imprensa que o Governo PS aprovou que encosta cada vez mais à parede @s profissionais de comunicação social. A responsabilidade deve ser individual e não pode ser o Estado a controlar o que se diz ou sobre quem se diz, se alguém se sentir lesado é para isso que existem os tribunais e é para isso que existe a assinatura d@ jornalista e @s chefes de redacção.
É na altura que cada vez é mais difícil fazer-se jornalismo que o Governo aproveita para deixar @s profissionais da comunicação social ainda mais indefesos perante os grande grupos e aglomerado de orgãos de comunicação social. Defendo a responsabilidade individual e por isso defendo uma atribuição de carteira profissional dentro dos padrões que são usados nos EUA, no Canadá e outros países - alguém com formação superior ou equivalente que tenha prestado serviço num qualquer orgão de comunicação social ou que prove com testemunhos de outros profissionais que exerce a profissão, assina uma declaração de principio onde se compromete a cumprir o Código Deontológico (que se resume numa folha A4). Complicar para quê ?....
Em Portugal por mais (de)formação que tenham os nossos profissionais são cada vez mais um exemplo da sociedade que temos: desinteressada, oportunista e como muito pouca cultura e que mesmo assim não cumprem nem de longe nem de perto um Código que desconhecem e que em muitos dos casos são obrigados pela entidade patronal a esquecer...
Onde andam os jornalistas que marcaram a nossa história como o Eça de Queirós ?

Já agora em jeito de conclusão e de esclarecimento aqui fica para o Sr. Ministro Santos Silva, que deseja tanto perceber do assunto e tantas parvoíces diz... (está em inglês mas ainda bem que temos o Choque Tecnológico !)

Gutter Press - press that engages in sensaional journalism (especially concerning the private lives of public figures)

03 maio 2007

Ditadura dos costumes.... ou o Estado neo-liberal no controlo d@s cidad@s !


Faço meu este logotipo roubado no Arrastão que passará a estar na coluna ali do lado ------------------------>
Faço também minhas as palavras do João Semedo, no portal Esquerda.Net onde escreveu sobre a forma como o Governo legislou sobre o vicio e sobre como esta lei pode ser extremamente discriminatória e abrir uma caixa de pandora em relação aos direitos e deveres de cidadania.

Mashup's para todas as idades

ou, como estamos a ser homogeneizados pela cultura "alternativa"

Uma avózinha de 80 anos chamada Sue Teller colocou no YouTube um vídeo de três minutos em que ensina a fazer mashups. O vídeo tem muita piada e demonstra como a tecnologia permite que pessoas façam coisas que nós não esperávamos - mesmo que esses actos sejam considerados ilegais à luz dos ditos direitos de autor -, porque estamos habituados a julgar os membros de uma determinada categoria demográfica ou social de acordo com determinados estereótipos. Por outro lado, a nossa tentação de fantasiar a realidade e de nos abstrairmos-nos do poder do marketing é demasiado grande. Isto porque se repararem bem no vídeo, poderão observar como ela está sempre acompanhada por uma lata de Mountain Dew, um refrigerante propriedade da Pepsi e no final aparece a mensagem “Promotional consideration provided by Mountain Dew.”. A atitude cool e descontraída do clip condiz bem com o espírito do site da MDTV, onde se podem ver uma série de vídeos sobre desportos radicais, música, jogos e… claro, anúncios televisivos da marca. Embora todos os indícios apontem para que se trate de uma campanha de marketing de guerrilha, pode-se dizer que é um excelente exemplo de democracia semiótica ou semiológica.

02 maio 2007

SarkoPoly


Visitar mais em Anti Sarko

MAYDAY 2007 - Lisboa

01 maio 2007

É hoje ! É para sair à rua e gritar bem alto pelos nossos direitos .... !!!!


O Dia do Trabalhador é celebrado anualmente no dia 1 de Maio em numerosos países do mundo, sendo feriado nacional em muitos deles.

No dia 1 de Maio de 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de centenas de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns protestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.

Nos Açores há a tradição dos "Maios" que são bonecos que as pessoas fazem com panos ou mesmo com bonecos que têm em casa e colocam nas varandas ou nas janelas. No dia 1 de Maio as pessoas saem à rua e vão ver os "Maios".