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31 janeiro 2007

Alguma confusão.... !!!!!













O líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, desafiou ontem o primeiro-ministro, José Sócrates, a promover políticas de apoio à vida, sublinhando que "Portugal precisa de mais 50 mil nascimentos por ano".
"Portugal precisa de mais 50 mil nascimentos por ano para repor a renovação de gerações. A crise dos sistemas sociais resulta da crise demográfica", afirmou Ribeiro e Castro, depois da colagem do primeiro cartaz do CDS-PP pelo "não" à despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), junto a um posto de abastecimento de combustíveis frente à Universidade Católica de Lisboa.

O que este senhor parece não perceber, ou então está a tentar enganar os/as portugueses/as é que 50 mil nascimentos por ano não serão 50 mil contribuintes... mesmo defendendo o trabalho infantil! E já que está tão preocupado com o nosso sistema de segurança social e que tal rever as suas politicas quanto à legalização de emigrantes enquanto cidadãos de pleno direito?

Assim é a hipocrisia.... também a do Não (mais uma vez)














Ora aí está um dos grandes apanhados da hipocrisia nacional, o Paulo Portas agora convertido ao NÃO.

Vejam o que ele dizia em 1982, quando acusou os defensores do não à despenalização do aborto de um estilo «Cro-Magnon», acrescentando que a penalização «é própria de Estados confessionais e não de sociedades dinâmicas».

"Não tem nada a ver com a Europa um país em que o discurso da social-democracia [do PSD] sobre as questões morais se limita a dizer que o aborto é a restauração da pena de morte. É próprio dos mais conservadores dentro dos conservadores, e sul-americano concerteza. Não tem nada a ver com a Europa que a livre iniciativa seja um palmarés deixado vazio, preterido pelas fáceis e dóceis concessões às corporações fácticas. É próprio dos Estados sobretudo confessionais e não de sociedades civis dinâmicas. Não tem nada a ver com a Europa que se regrida a ponto de substituir o acto livre e consciente, por isso pleno e sublime de escolher uma religião, pela imposição de um princípio de obrigatoriedade, por isso sem elevação, nas escolas, de uma confissão. É próprio do passado.". E acrescenta: "Quanto ao poder laico, e livre, da política, é clara uma transferência do poder político para o poder religioso. É sintomático que as grandes discussões a que, desde há tempos, o País assiste tenham subjacente uma jaez militar ou religiosa. Progressivamente é essa a duplicidade institucional que ordena, solidifica. Do último ponto de vista dois exemplos recentes adensam a preocupação já expressa: por um lado a competição política, provinciana, que já se vislumbra e decerto crescerá, à volta da visita do Papa a Portugal. Pelo rumo que o facto leva vamos assistir naquele que devia ser um acontecimento pastoral e moral de extrema importância, a um jogo turvo de influências, para que saiba quem convidou, quem esteve mais minutos com Sua Santidade, quem mais o acompanhou, quem ganhou os seus louros. O segundo tem que ver com o tom 'Cro-Magnon' com que a questão do aborto tem sido tratada entre nós. (.) a AD [a coligação do PSD e do CDS] não tem a menor autonomia de discurso, já se não pede de voto, nem de vontade, em relação à Igreja, e limita-se a repetir o que esta diz, a presenciar o que esta proclama. Os socialistas dividem-se entre a sua história e a história que a Igreja quer que eles façam. Só por referência lembre-se, por exemplo, que em França foi uma liberal, assumida como tal, da maioria giscardiana, a senhora Simone Weil quem, contra os mais conservadores e os mais ortodoxos, impôs a lei do aborto. Lá, os socialistas não tiveram dúvidas. Giscard, líder da maioria, não interferiu. Quer isto dizer, uma vez mais, que somos subdesenvolvidos; e que, no caso, andamos atrasados, à direita e à esquerda. A menos que se rejeite a Europa moral e apenas se queira a Europa económica.".

30 janeiro 2007

Em jeito de balanço....

Foi tendenciosa a forma como a Fátima Campos Ferreira "dirigiu" o debate. Não gosto desta senhora pela forma supostamente isenta que gosta de tentar mostrar. O balanço está mais que feito e não vou alinhar nas discussões do estilo claque de que o meu SIM é maior que o teu Não (por acaso....).
Deixo- vos com o Avatares do Bruno, que põe os pontos nos is e os prós nos contras... os Homens e as Mulheres que SIM

Eu como o Bruno também sou um pouco faccioso...

Eu sou pela Vida !!!

Dicionário de bolso....

















Porque há nos movimentos do Não muita gente que queira fazer passar por estúpidos/as a população portuguesa!

Despenalizar - v. tr., retirar a pena; isentar de pena

Descriminalizar
- significa «excluir a criminalidade de um acto ou de um facto», «considerar que não é crime um determinado acto ou facto»

Liberalizar - v. tr., dar com liberalidade; prodigalizar

Relembro que o que se pergunta no referendo do próximo dia 11 de Fevereiro é:
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"

Para mim fica muito mal a muitos "ilustres" juristas do meu país que não saibam fazer esta distinção e que não duvidando das suas capacidades profissionais tentem em todos os debates e espaços de opinião ludibriar a população portuguesa...

29 janeiro 2007

Diz que é uma espécie de Professor qualquer coisa


Realmente, nada como uma bela interpretação da coerência jurídica de tão aclamado professor de direito da Universidade de Coimbra, um homem isento, sem interesses partidários e que quase paira sobre todo o panorama politico português.... ou não!

28 janeiro 2007

Assim é o Não II

Na marcha pela vida que teve lugar hoje em Lisboa esteve presente o PNR ilustrando bem o que é o verdadeiro Não! Com cartazes alusivos a nomes de pessoas com uma posição diferente apelavam a uma "espécie de aborto" para essas mesmas pessoas, como se pode ver em alguns dos ditos "blogues alinhados". Mais uma vez esta organização mostra o quão bem sabe viver com a democracia e a pluralidade de ideias. Não só mostra isso como também mostra a face mais obscura destes movimentos. Dizer às Tvs que não queriam que eles participassem ficou bem para a fotografia mas a verdade é que eles foram bem-vindos e contabilizados nos números finais da manifestação, aliás como tem sido bem-vindos em todos os fóruns e lugares de opinião dos movimentos do Não.

O que esta caminhada foi na verdade, foi uma caminhada pelo aborto clandestino, pela perpetuação da lei retrógrada que existe em Portugal e que vigorará se o Não ganhar no próximo dia 11 de Fevereiro. Quem esteve nesta marcha concorda que as clínicas privadas ilegais o continuem a fazer em Portugal sem pagar impostos, já agora os nossos impostos. Sim esses que também são gastos a perseguir e julgar mulheres.

Porque não posso continuar a permitir que o meu país ignore as mortes, a clandestinidade e viva na hipocrisia do "longe da vista, longe do coração" no próximo dia 11 de Fevereiro voto Pela Vida VOTO SIM!

Washington a marchar contra a guerra !

















Dezenas de milhar de pessoas manifestaram-se em Washington contra a guerra e pela retirada das tropas americanas do Iraque. Participaram no protesto muitas figuras públicas, entre as quais os actores Danny Glover, Susan Sarandon, Sean Penn, Tim Robbins e Jane Fonda e o reverendo Jesse Jackson.
Kevin Martin, director executivo do movimento Unidos pela Paz e a Justiça (United for peace and justice) que organizou o protesto e agrupa 1400 organizações, afirmou: "O Congresso tem de cumprir o seu papel e cortar os fundos para a guerra no Iraque e não deve deixar-se intimidar pelas tácticas de medo, usadas pelo governo de Bush".
Gritando "Bring the troops back home" ("Tragam as nossas tropas para casa") e outras palavras de ordem, dezenas de milhar de pessoas juntaram-se em frente ao Capitólio, para protestar contra a guerra e defender a retirado do exército norte-americano.
Jane Fonda, a actriz que se destacou pela oposição à guerra do Vietname e em 1972, em plena guerra, visitou Hanói, disse que há 34 anos não falava num comício anti-guerra "mas que o silêncio não é mais uma opção".
Kevin Martin afirmou ainda que opor-se à guerra no Iraque não significa "traição à pátria (como dizem alguns) precisamente porque apoiamos as nossas tropas e queremos que regressem a casa).
Kim Gaddy, presidente da organização nacional das mulheres (NOW) declarou "Queremos que os nossos soldados regressem a casa, mas não em caixões. Também estão a morrer numerosos iraquianos e tudo por uma guerra baseada em mentiras".
Anne Chay, mãe de um soldado de 19 anos que está no Iraque, viajou de longe, de Andover no estado de Massachussets para Washington, para participar no protesto e afirmou "Estou convicta que esta é a guerra do Bush. Ele tem lá os seus interesses"
No protesto participaram também veteranos da guerra e mesmo militares no activo. Um grupo de famílias de soldados mortos no Iraque trazia as suas fotos e no desfile ia também a imagem de um soldado de uniforme num caixão.



All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance

C'mon
Ev'rybody's talking about Ministers,
Sinisters, Banisters and canisters
Bishops and Fishops and Rabbis and Pop eyes,
And bye bye, bye byes.

All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance

(John Lennon - Give peace a chance)

O Não é isto: calúnia e desinformação !
















O Movimento Médicos pela Escolha
vem por este meio anunciar a apresentação, na próxima segunda-feira, de uma queixa judicial por difamação, e um pedido de indemnização por danos morais e atentado ao bom nome de um cidadão, feita em nome do seu membro Dr. Bruno da Cruz Maia, contra os elementos Pedro Faria Paixão, Pedro Giões e Maria Teresa Chaves, mandatários do Movimento Alentejo pelo Não , que subscrevem em conjunto um comunicado enviado hoje pelo referido movimento para a imprensa.
Na nota em causa, o movimento Alentejo Pelo Não acusa falsamente o Dr. Bruno da Cruz Maia, representante e fundador do Movimento Médicos Pela Escolha, de supostamente ter defendido publicamente, num debate realizado na quinta-feira, dia 25 de Janeiro de 2007, em Ponte de Sôr, que a despenalização do aborto seria necessária para que a pílula abortiva e o medicamento com propriedades abortivas denominado Citotec fossem distribuídos livremente às mulheres portuguesas de forma a que pudessem abortar sozinhas sem necessidade de acompanhamento médico.
Como é evidente, o que tem vindo a ser defendido pelo Movimento Médicos Pela Escolha - e foi defendido pelo Dr. Bruno da Cruz Maia no referido debate - é absolutamente o oposto: a necessidade de acabar com a clandestinidade do aborto para que termine a venda de drogas como o Citotec no mercado negro, realidade que tem levado ao falecimento de várias mulheres por utlização indevida das mesmas sem qualquer tipo de acompanhamento médico.
Na verdade, são os representantes do Não que defendem, ao quererem manter a criminalização, que as mulheres que abortam continuem sem ter acesso a acompanhamento médico, sendo levadas a utilizar sozinhas e indevidamente substâncias abortivas cuja perigosidade pode inclusivamente causar a sua morte.
Mais esclarecemos que o representante do Movimento Médicos Pela Escolha participou no debate em Ponte de Sôr com um discurso escrito antecipadamente, do qual reproduzimos o seguinte excerto esclarecedor das suas reais declarações sobre esta temática:

"No contexto da despenalização da interrupção voluntária da gravidez o processo de abortamento passa a ser realizado com acompanhamento médico. A interrupção da gravidez por via médica é feita com recurso a dois fármacos, um dos quais é o RU486, a pílula abortiva, o segundo é o misoprostol (Cytotec®). Este segundo fármaco para além de ser utilizado na ginecologia e obstetrícia também é utilizado no tratamento de problemas do aparelho digestivo. O aborto médico, sendo realizado num estabelecimento de saúde legalmente autorizado e por profissionais de saúde treinados é um procedimento médico seguro, com baixos riscos e que necessita de poucos recursos humanos e materiais. "

Restar-nos-ia apenas lamentar, da parte do movimento pelo Não, o recurso a um género de campanha absolutamente terrorista, sujo e difamatório do nosso Movimento, não fosse o comunicado do Alentejo Pelo Não uma tentativa inqualificável mas perigosa de colocar em causa o bom nome, o brio profissional, a ética e a integridade de um óptimo profissional de Saúde que sempre lutou para que não mais seja necessário às mulheres recorrerem ao aborto num contexto de ausência de enquadramento médico.
O comunicado do Alentejo Pelo Não tenta, na verdade, desviar as atenções e o debate para longe daquilo que realmente interessa e está em causa neste Referendo: a necessidade da despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez até às dez semanas para que mais nenhuma mulher morra por aborto clandestino em Portugal.

27 janeiro 2007

Artistas pelo SIM - concerto Lisboa


















Sábado - 3 de Fevereiro - 21h - Fórum Lisboa

TERRAKOTA
ZÉ PEDRO [XUTOS]
MARIO LAGINHA + MARIA JOÃO
PACMAN + VERA CRUZ
CAMANÉ
COOL HIPNOISE
JP SIMÕES
MICRO AUDIO WAVES
VERA MANTERO + PEDRO PINTO

INTERVENÇÕES DE:

Carla Bolito
Cleia Almeida
José Luís Peixoto
Margarida Cardeal
Miguel Melo
Sandra Celas

Criminalizar ? Não Obrigada

26 janeiro 2007

Uma Homenagem sentida....











O historiador Oliveira Marques morreu ontem à noite, aos 73 anos de idade, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.


O corpo de Oliveira Marques vai estar em câmara ardente a partir das 13h00 de hoje, no Palácio Maçónico, no Bairro Alto, em Lisboa.

O historiador entrou para a Maçonaria em 1973, quando estava na clandestinidade, tendo sido grão-mestre adjunto entre 1984 e 1986.
Considerado um dos grandes especialistas da História da Idade Média Portuguesa, Oliveira Marques foi director da Biblioteca Nacional e presidiu à comissão instaladora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
A sua obra mais conhecida é a "História de Portugal", publicada em vários volumes e traduzida em diversas línguas.

Tens que ser livre.... nem que te queimemos para isso !!!


















Parece ser o lema dos EUA para controlar qualquer coisa que mexe à volta....

O Departamento da Defesa norte-americano (Pentágono) apresentou hoje um novo e “revolucionário” sistema de defesa destinado a controlar multidões e a repelir ataques em grupo. O Active Denial System, também conhecido por Heat Ray, consiste no disparo de um feixe de energia que provoca uma sensação intensa de queimadura, suficiente para paralisar os movimentos do inimigo, sem contudo provocar danos permanentes nos indivíduos atingidos.
O desenvolvimento do Heat Ray durou mais de uma década e custou cerca de 60 milhões de dólares. O primeiro protótipo de arma construído com base no novo sistema chama-se Silent Guardian (Guardião Silencioso). Consiste numa espécie de grande antena rectangular, semelhante a uma parabólica montada num veículo militar Humvee, que direcciona um raio electromagnético invisível com alcance de mais de 500 metros.
A arma está actualmente na fase final de testes operacionais na base da Força Aérea de Moody, na Geórgia, e o Pentágono espera poder iniciar a sua produção em série para que o novo sistema possa começar a ser usado pelas unidades militares destacadas no Iraque e Afeganistão.
“Esta é uma tecnologia inovadora que vai capacitar as nossas tropas com uma nova alternativa operacional de defesa de longo alcance”, disse à Reuters o vice-secretário da Defesa para o Armamento e Sistemas Avançados, Theodore Barna. “Esperamos ter este sistema disponível em todo o nosso equipamento a partir de 2010”, acrescentou.
Até agora, os sistemas de defesa não mortíferos — como as balas de borracha e outro tipo de munições usadas para repelir e controlar grupos de inimigos — tinham eficácia limitada a distâncias curtas. E, apesar de, por princípio, não terem capacidade letal, muitas vezes causavam ferimentos graves ou danos irreversíveis.
“As armas não-letais são cada vez mais importantes nos cenários de escalada da força, particularmente nos ambientes de violência com que as nossas tropas se têm confrontado no Iraque”, explicou o coronel Kirk Hymes, director do programa de armas não-mortíferas de Quantico.
Num esforço de “desmistificação” da nova tecnologia, vários repórteres que cobriam a apresentação do Heat Ray aceitaram submeter-se a um teste. Como relatou o jornalista da Reuters, os voluntários colocaram-se a uma distância de mais de dois campos de futebol do local onde se encontrava a nova arma. Subitamente, foram expostos a um disparo, que “provoca uma sensação como se estivéssemos encostados à parede de um forno muito, muito quente. Era como se de repente fôssemos começar a arder”.
Segundo os jornalistas, a sensação de queimadura não é profundamente dolorosa e desaparece de imediato assim que se afastam do raio de alcance do disparo. De acordo com a informação distribuída pelo Pentágono, nos últimos cinco anos de testes, mais de dez mil pessoas foram submetidas a disparos do Heat Ray: ninguém apresentou ferimentos que necessitassem de tratamento médico nem contraiu nenhum dano para a saúde.
O Pentágono continua a trabalhar no desenvolvimento de outras variações do sistema para além das actuais virtualidades antiterrorismo, adaptando a tecnologia para missões de controlo e dispersão de multidões, para a segurança de checkpoints e a protecção de infra-estruturas como bases aéreas, portos ou acampamentos.

in Público

ASSIM (é o ) NÃO !












Em seguimento do que dizia no Arrastão e na denúncia do Bloco de Esquerda publicada hoje no DN, julgo não ser necessário dizer muito mais sobre estas pessoas que fazem no apelo ao Não uma luta pela vida e outros valores que depois hipocritamente não sabem como ou não querem aplicar no seu quotidiano. Primeiro porque não percebem que é também a vida das mulheres que está em causa e em segundo porque se associam a organizações de extrema-direita e aos seus dirigentes que são reconhecidos, e bem, pela população portuguesa como símbolos de uma história que conseguimos combater e ultrapassar. Lembremos a morte de Alcino em 1996 perpetuado por membros destas organizações de extrema direita que se escondem numa pseudo capa de democraticidade, ou no Porto quando um negro foi preso à linha do comboio ou os sucessivos ataques, menores é certo, que tem sido feitos a militantes de esquerda e e indivíduos emigrantes!!!!

Dá que pensar que tipo de liberdade e de politicas quer esta gente. Eu já sabia que iria votar SIM mas se fosse outra a minha posição, saber das ligações que o Blogue do Não orgulha em ter mudaria certamente a minha posição. Acima de tudo sou pela DEMOCRACIA, pela LIBERDADE e pela ESCOLHA!


25 janeiro 2007

Exposição Fotografia - Mariana Fiel


















De 3 a 18 de Fevereiro

CasaViva167, Praça Marquês de Pombal

Inauguração dia 3 às 16h

Impeça a escalada da Guerra do Iraque















Por uma mobilização global aqui


A Avaaz.org foi fundada conjuntamente pelo Res Publica, grupo de apoio à cidadania com actuação mundial, e pelo MoveOn.org, grupo de apoio americano de actuação online com mais de três milhões de membros. A Avaaz.org foi desenvolvida e criada por um grupo de empreendedores da área social com experiência de trabalho tanto em questões de justiça global quanto em novas técnicas de mobilização virtual. As pessoas que co-fundaram a Avaaz.org são o Director Executivo Ricken Patel, Jeremy Heimans, David Madden, Eli Pariser, Tom Perriello e Andrea Woodhouse. A administração da Avaaz.org fica a cargo de uma pequena equipe de activistas em quatro continentes. A equipe da Avaaz.org realiza pesquisas sobre campanhas, prepara os alertas de ações de prontidão e mantém a média informada sobre nossas campanhas. Nossa equipe de campanhas faz consultas aos membros da organização para desenvolver campanhas e usa esse feedback para estabelecer as prioridades da organização. Além disso, contamos com a parceria e suporte das principais organizações activistas internacionais, entre elas o Sindicato Internacional de Empregados de Serviços, sócio fundador da Avaaz.org, GetUp.org.au e muitas outras.

Enquanto novos grandes desafios tais como as mudanças climáticas e conflitos religiosos cada vez mais intensos ameaçam o futuro do planeta, pessoas de todo o mundo estão se unindo para assumirem elas próprias as rédeas da política internacional. A Avaaz.org é uma comunidade de cidadãos de todo o mundo enfrentando as grandes questões prementes do mundo actual. Nossa meta é garantir que as opiniões e os valores da população mundial – e não apenas das elites políticas e corporações que não prestam contas a ninguém – sejam a base para as decisões internacionais. Os membros da Avaaz.org estão se mobilizando em prol de um mundo mais justo e pacífico e de uma visão humana da globalização. No mundo inter conectado em que vivemos, as acções de líderes políticos e corporações têm um profundo impacto em todos nós. Para medir forças com o poder e influência de líderes internacionais e corporações multinacionais, os membros da Avaaz.org estão construindo um grande movimento de cidadãos sem fronteiras. Como cidadãos sem fronteiras, nós podemos não ter os recursos que governos, corporações e a média têm à disposição, mas trabalhando juntos podemos unir milhões de pessoas de todo o mundo e fazer a opinião pública internacional realmente valer quando se tratar de importantes questões mundiais tais como a pobreza, mudanças climáticas, direitos humanos e segurança internacional. Usando a mais moderna tecnologia, a Avaaz.org possibilitará que pessoas comuns de todos os cantos do mundo entrem directamente em contacto com importantes autoridades mundiais, corporações e meios de comunicação. Ao assinar o serviço de envio de notícias da Avaaz.org, nossos membros passam a receber e-mails e mensagens de texto contendo alertas sobre novas campanhas e oportunidades de mobilização virtual e física para fazer a verdadeira diferença em questões prementes do mundo actual.

24 janeiro 2007

É tempo de acabar com o obscurantismo!

























de: Pedro Penilo

Rivoli vai dar 5,6 milhões a La Féria este ano












A exploração do Rivoli entregue pela câmara do Porto à empresa Bastidores é um contrato milionário. Na proposta, La Féria nem incluiu um único espectáculo que já não tenha passado pelo Politeama.

O protocolo de Cedência e Concessão de Exploração do Teatro Rivoli vai pôr nos bolsos de Filipe La Féria 5,6 milhões de euros/ano. São os números da receita líquida que constam da proposta entregue à Câmara Municipal do Porto, recentemente aprovada por Rui Rio, à qual o Expresso teve acesso.

De acordo com o documento apresentado pelo produtor, o valor médio de um bilhete para um espectáculo infanto-juvenil, no pequeno auditório do teatro, ronda os 22 euros, quando a prática corrente para esse tipo de espectáculos não ultrapassa os três euros. Mas há mais: A autarquia responsabiliza-se por todas as despesas de manutenção estrutural do edifício, pela reposição de equipamentos técnicos e pelos gastos dos consumos de água, electricidade e combustíveis de climatização.No contrato, autarquia e produtor obrigam-se a manter com carácter de confidencialidade todos os documentos, com ressalva para as revelações impostas por obrigação legal. Também em matéria de não renovação do protocolo La Féria sai a ganhar. Por exemplo, se estiver em palco um espectáculo estreado há menos de 180 dias, o município vê-se obrigado a indemnizar o encenador por todos os prejuízos da não renovação, "que desde já se fixam no valor correspondente aos três maiores meses de receita média, dos seis meses imediatamente antecedentes da comunicação da intenção de não renovação".

Vira o palco e toca o mesmo

Em contrapartida, o patrão do Politeama propõe como serviço público para o Rivoli uma programação baseada na projecção mediática e nos espectáculos de sucesso já apresentados em Lisboa. A começar pelo musical acabado de estrear na Capital, "Miss Daisy", La Féria chega ao ponto de programar musicais encenados por si há mais de uma década ("Jesus Christ Superstar", por exemplo), retoma "A Canção de Lisboa" ou "Wanda Stuart" e por aí fora.

A transparência de todo o processo, desde que as candidaturas foram entregues a 30 de Setembro, também tem sido posta em causa. Aceites cinco candidaturas – Portoeventos, Bastidores (a empresa de La Féria), Miltemas, Plateia e Inatel –, Rui Rio é obrigado a criar por despacho uma Comissão de Acompanhamento para analisar as propostas. Tudo porque a Fundação Gomes Teixeira da Universidade do Porto recusou-se a analisar a sustentabilidade económico-financeira das propostas. Razão evocada pela instituição: Os elementos facultados pela autarquia eram "insuficientemente sólidos de acordo com os padrões normais a que deve obedecer um business plan".

A 17 de Outubro, a comissão recém-nomeada por Rio avalia as candidaturas segundo os requisitos impostos pelo concurso (prova de capacidade económica, oferta de espectáculos, grandes produções, peças infanto-juvenis, obras de cariz experimental, autores e artistas da zona norte, ensino e formação, manutenção dos espaços e equipamentos, resumo de guiões, entre outros aspectos). É já a 18 de Dezembro que Rui Rio delibera celebrar o contrato de gestão do Rivoli com La Féria, depois de todos os candidatos terem sido recebidos em audição por uma "comissão restrita", criada sem qualquer despacho e presidida por Álvaro Castello-Branco, vice-presidente da autarquia, Raul Matos Fernandes, director municipal da cultura, e Manuel Pinto Teixeira, chefe de gabinete da presidência, terem dado o seu parecer final. Em bom rigor, o único existente

Por responder fica as perguntas que o Expresso tentou insistentemente fazer tanto ao presidente da Câmara do Porto, Rui Rui, como ao produtor Filipe La Féria. É que nem num caso, nem no outro, se passou das secretárias, a quem o assunto foi explicado.

FONTE: EXPRESSO

23 janeiro 2007

Para quê estragar o deste ano ?!














Vamos continuar com 11 de Fevereiro que signifiquem liberdade....

Dia 11 de Fevereiro, votar SIM é acabar com a humilhação de mulheres em tribunal e com mortes e vergonhas em abortos clandestinos!

Vale a pena visitar....





mais um blog colectivo do SIM no próximo referendo sobre o aborto

22 janeiro 2007

Chegou mais liberdade ?!













Mais 3200 soldados norte-americanos chegaram neste fim de semana a Bagdad. Estes soldados fazem parte do contingente de mais 21500 soldados que Bush decidiu enviar para o Iraque.

O exército dos EUA confirmou entretanto a morte de 24 soldados norte-americanos no Sábado. 12 faleceram na queda de um helicóptero, 5 na cidade de Kerbala, outros cinco na província de Anbar e outros dois em ataques à bomba no norte do país.
Em conferência de imprensa o grupo do líder xiita Moqtada al Sadr anunciou o fim do boicote às instituições iraquianas, que decretara em protesto contra a reunião do primeiro ministro com Bush em Aman.

Atreve-te !.....














Sentamos-nos lentamente nas cadeiras apreciando o momento como se fosse único ou irrepetível. Lentamente as minhas mãos aproximaram-se das tuas e repeti-te as palavras que sempre te digo, que sempre te disse. Ouvimos juntos as nossas respirações a tentarem-se encontrar no cruzamento de uns lábios secos que se desejam. Tenho sede de ti, quero beber-te lentamente, saciar-me sem me afogar. Tenho medo que tenhas medo, tenho a tristeza da tua tristeza, sorvo as tuas lágrimas que me queimam com o sal. O sal que queima a pele dos pescadores que os deixa rugosos e desgastados, o tempo que passam em águas turbulentas e o esforço que fazem para se manterem à tona. Sou o teu pescador. Continuamos a falar e a falar das trivialidades das nossas vidas, separadas. Falamos de quem tu conheces e de quem eu não conheço. Ouço-te mas não sei se me percebes. Aproximo-me cada vez mais e estou ansioso por te tocar… não me resisto! De olhos fechados consigo ver a tua expressão de impaciência. Sei que não gostas de estar ali e que só o fazes… não sei porquê! Nem eu percebo o que faço ali quando o meu maior desejo é ter-te nas minhas mãos. Tocar-te como se toca um qualquer instrumento, fazer de ti a minha orquestra dos sentidos e dos desejos. Passear os meus dedos lentos no teclado do teu corpo sentindo bem todas as notas, soprar-te no ouvido e dele fazer ouvir a música da nossa paixão.

Hoje atreve-te a dizer: AmO-tE

o texto é do senhor que assina o post (escrito entre a cabeça e o coração à velocidade da mão)
a imagem é deste senhor : Sam Webber

20 janeiro 2007

Demissão já !!!!













Mais de 200 pessoas manifestaram-se hoje, no Porto, contra a nova rede de autocarros da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), exigindo a demissão da presidente da empresa, Fernanda Meneses, e a reposição das antigas linhas."A luta continua, Meneses para a rua", "Queremos autocarros", "Somos utentes, não somos marginais", "Transportes públicos sim, privados não" e "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais" foram algumas das palavras de ordem gritadas pelos manifestantes.

A STCP implementou em 1 de Janeiro uma nova rede de autocarros adequada à oferta do Metro do Porto, suprimindo 44 linhas e criando outras 30, o que tem motivado inúmeros protestos populares em todos os concelhos abrangidos.
O protesto de hoje, organizado pelo Movimento de Utentes dos Transportes da Área Metropolitana do Porto (MUT-AMP), consistiu num desfile entre a Praça da Liberdade e a Rua Gonçalo Cristóvão, frente ao Governo Civil do Porto, onde os manifestantes deixaram uma carta dirigida à governadora civil, Isabel Oneto.
Frente ao Governo Civil do Porto, Norberto Alves, do MUT-AMP, leu a carta dirigida a Isabel Oneto, reiterando a exigência de suspensão da nova rede da STC P até que a Autoridade Metropolitana dos Transportes seja empossada.
"O descontentamento e a indignação não param de aumentar e as populações clamam por justiça e pela reposição do anterior sistema de transportes, o qual, não sendo exemplar, servia melhor a necessidade de transporte das populações", disse Norberto Alves.
O movimento argumenta que as alterações da rede aumentaram os tempos de vi agem e de espera, os transbordos, o desconforto e o número de zonas tarifárias, eliminaram percursos directos entre concelhos e algumas carreiras ao fim-de-semana, e deslocaram paragens para locais "inadequados e sem protecção".
"Os autocarros circulam lotados, impedindo os utentes de se deslocarem com um mínimo de conforto, situação que coloca os utentes das zonas intermédias com o cidadãos de segunda categoria, pois são obrigados a viajar em pé e apinhados como gado para abate", lê-se na carta.

FONTE: Público

Nem Obrigada !!!

19 janeiro 2007

Ser moderno é que é !



Liberdade é uma coisa bonita !


















"Os cristãos que vão votar 'sim' no referendo serão alvo de excomunhão automática, a mais pesada das censuras eclesiásticas", garante o cónego Tarcísio Alves, pároco há cinco anos em Castelo de Vide (Portalegre). A excomunhão automática atinge ainda "todos os intervenientes na execução do crime, como, por exemplo, médicos e enfermeiros", sublinha, enquanto consulta página a página o Código Canónico.
"Se um católico aceitar a liberalização do aborto incorre na censura da excomunhão e não poderá ser reintegrado na comunidade cristã sem intervenção do bispo", sustenta ainda. Doutorado pela Universidade Católica de Salamanca em Direito Canónico, Tarcísio Alves tem distribuído nos últimos tempos, pelos paroquianos, um boletim informativo em que adverte os devotos para os "perigos" de votar "sim" no próximo referendo e as consequências, junto da Igreja, que poderão sobrevir. "Não fui eu que inventei estas regras, está tudo bem explícito no Cânone 1398" sublinha. Mas o vigário judicial da diocese de Portalegre e Castelo Branco vai mais longe ao alertar os fiéis para "outros perigos" que podem surgir, se no próximo referendo o voto recair no "sim". "Se votar no 'sim' ou se se abstiver, poderá estar também a cometer um pecado mortal gravíssimo. No referendo até as irmãs vão sair dos conventos porque senão também incorrem num pecado de omissão", adverte. Para o clérigo trata-se de "um caso grave", porque todos aqueles católicos que violarem as leis da Igreja sobre este ponto "não podem casar, baptizar-se e nem poderão ter um funeral religioso - Cânone 1331." Tarcísio Alves garantiu ao DN que "não faz política nem fala do caso durante as missas de domingo, mas no seu boletim paroquial e através de e-mails". O cónego promete continuar a "esclarecer a população e a prova disso passa pela edição, ainda hoje, de mais um boletim que no último parágrafo apela mais uma vez ao voto no 'não'". A comunidade católica de Castelo de Vide encara estes "avisos" de forma natural e aplaude a atitude do cónego. "Acho bem que expliquem os perigos do aborto às pessoas, principalmente a nós, os mais velhos, que nunca estudámos. O que sabemos é através daquilo que vemos na televisão", diz Piedade Godinho à entrada da igreja.
FONTE: DN

Um belo exemplo de como a Igreja soube evoluir sem, na realidade, nunca ter saído da Idade Média. Já agora alguém explicava a este senhor os princípios da liberdade individual. Só uma palavra: EXCOMUNGUEM -ME !


Protesto contra a nova rede dos STCP


















Dia 19 (6ª feira) às 17h30, na Praça da Liberdade

Não faltes!

18 janeiro 2007

Lançamento do livro: Elas Somos Nós










Elas Somos Nós
O direito ao aborto como reivindicação democrática e cidadã


Porto:
24 de Janeiro, 21.30 horas, na sede da Cooperativa de Habitação Águas Férreas/Bairro da Bouça, Rua das Águas Férreas, n.º 18.

Apresentação de Gabriela Moita e Catarina Matias.

Lisboa:
26 de Janeiro, 18 horas, Livraria Bulhosa, Campo Grande, 10B.

Apresentação de Fernanda Henriques e Duarte Vilar

17 janeiro 2007

Caminhada Pelo SIM
















Alguns cidadãos estão a organizar uma
Caminhada pelo SIM, já no próximo domingo 21, às 10h30, desde o topo norte da marginal de Matosinhos até à praia do Molhe, onde serão lançadas ao mar rosas brancas pelas mulheres vítimas do aborto clandestino em Portugal. Este é um momento simbólico, que se enceta numa cidade que foi um bastião do Sim a Norte, no referendo de 98. Esta iniciativa vai contar com a presença de todos os movimentos e será coberta pela comunicação social. Como compreendem, é importantíssima a presença de todos e todas: pessoas conhecidas e anónimas. Até dia 11 de Fevereiro, todos os actos contam! Contamos convosco!



Casino Portugal ou Aborto Legal


















As M.A.R.I.A.S. convidam
. . .

Na próxima sexta-feira, dia 19 de Janeiro, não faltes:

Casino Portugal ou Aborto Legal

Às 21h Conversa sobre Aborto com:

Patrícia Louro – activista das Panteras Rosa

Ana Campos - médica ginecologista obstetra

Das 24h às 04h Festa com as maravilhosas DJ's convidadas e
residentes…

Rua da Palma, nº 268, Lisboa
(Metro: Martim Moniz)

16 janeiro 2007

queria poder rodopiar em ti, porque tu sabes que eu não sei dançar...









Textos de Agripina Roxo
quinta-feira (18/01) às 21:30

Clube Literário do Porto
R. Nova da Alfândega, 22

A não perder.....

Iraque: 34.452 civis mortos em 2006, diz ONU












A violência no Iraque causou a morte de 34.452 civis em 2006 e 36.000 feridos, indicou hoje a ONU, acrescentando que só em Novembro e Dezembro foram assassinados 6.736 iraquianos, 4.731 dos quais em Bagdad.

O responsável da ONU pelos direitos humanos no Iraque, Gianni Magazzeni, cifrou em 34.452 o número de civis mortos no ano passado, embora os dados mostrem uma ligeira descida em comparação com os meses de Setembro e Outubro.

Magazzeni acusa o Governo iraquiano de não promover a segurança e responsabiliza as milícias pela violência.

Estes númers são muito superiores às estatísticas oficiais publicadas até à data.

Hold The Line



Animação holandesa que esteve presente no último Anima Mundi.

HOLD THE LINE

Sem Assink
Holanda/Netherlands [2005]

Quatro soldados marcham entre os vestígios de um mundo arruinado. A disciplina os mantém unidos. Acuados por um inimigo invisível, eles criam uma tática para liquidá-lo.

duração: 00:06:33

produção: Netherlands Film, Television Academy

técnica: computador 2D / 2D computer, computador 3D / 3D computer

Site da animação

15 janeiro 2007

Já anda à solta nas ruas.....

























É destas meninas e destes meninos: Jovens Pelo Sim

TRANSFIGURAÇÕES EFÉMERAS







TRANSFIGURAÇÕES EFÉMERAS
13 Jan - 30 Dez 2007 - PARQUE DE SERRALVES (Porto)


A CRIAÇÃO DO MUNDO - Carla Cruz

O ciclo Transfigurações Efémeras sublinha o reconhecimento da diversidade de experiências do espaço de paisagem de Serralves, considerando necessárias activações que anulem uma percepção de lugar estática. Anualmente um jovem artista é convidado a intervir sobre o mesmo lugar: o pátio da Quinta.
A Criação do Mundo, projecto de Carla Cruz, parte da citação do Génesis “… e Fez o Homem à Sua imagem e semelhança” para questionar a noção de cidadania e a participação, activa ou passiva, de cada um de nós na construção da sociedade.

Comissários: Victor Beiramar Diniz e João Fernandes

14 janeiro 2007

Encontro Nacional de Movimentos Pelo SIM









Foi hoje em Aveiro, durante a tarde e esteve um bom calor humano proporcionado pelas centenas de pessoas que lá se deslocaram vindas de todo o país. Estiveram presentes os movimentos:

I ENCONTRO NACIONAL DOS MÉDICOS PELA ESCOLHA














Os “Médicos Pela Escolha” realizaram ontem o seu 1º Encontro Nacional na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação na Universidade do Porto. O evento contou com a participação de reputados cientistas e médicos, que pela sua experiência profissional contribuíram para um debate claro e objectivo sobre o tema da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG). Foram abordados temas como a embriologia e o desenvolvimento fetal, a saúde sexual e reprodutiva, o planeamento familiar e a contracepção, o aborto clandestino como problema grave para a saúde da mulher, a despenalização da IVG e o seu enquadramento no Sistema Nacional de Saúde (SNS) e ainda a experiência de países como a Suíça na forma como integraram a IVG no seu sistema de saúde.
O Encontro teve como oradores o Prof. Doutor Mário Sousa, o Prof. Doutor Alexandre Quintanilha, o Prof. Doutor Nuno Grande, a Dra. Ana Campos, a Dra. Mª José Alves, o Dr. Octávio Cunha e a Dra. Ana Lourenço, Ginecologista e responsável pelo serviço de IVG e contracepção para crianças e adolescentes no Hospital Universitário de Genebra.
Estiveram ainda presentes no evento o Prof. Doutor Pinto da Costa, o Dr. António Leuschner, director clínico do Hospital Magalhães Lemos, o Dr. Laranja Pontes, director clínico do IPO-Porto, o Dr. Raul César de Sá, director clínico do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, o Dr. Paulo Sarmento, director clínico da Maternidade Júlio Dinis, o Dr. Manuel Pizarro, médico e deputado na Assembleia da República, o Doutor Sousa Pereira, Presidente do Conselho Directivo do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, o Dr. Sebastião Torres, chefe do serviço de Psiquiatria do Hospital do Vale do Sousa e a Dra. Gabriela Moita, psicóloga.
Estiveram presentes cerca de 200 profissionais ligados à saúde, que entre as várias intervenções proporcionaram bons momentos de debate. Estas enriqueceram o movimento no conhecimento das várias realidades e perspectivas, nacionais e internacionais, em matéria de IVG, salientando a importância de um vitória do SIM no próximo referendo sobre despenalização de IVG a 11 de Fevereiro.
A organização do Encontro felicita-se ainda pela presença dos vários órgãos da Comunicação Social, que ajudarão a difundir as mensagens e conclusões que retiramos deste encontro.

13 janeiro 2007

Sala de Injecção Assistida no Bairro do Aleixo


















As cidadãs e os cidadãos abaixo-assinados vêm por este meio apoiar a proposta de criação de uma sala de injecção assistida no Bairro do Aleixo, na cidade do Porto. Esta proposta nasceu da iniciativa de um conjunto de técnicos de saúde e intervenção social que desenvolvem a sua actividade no local.

A criação de uma sala de injecção assistida no Bairro do Aleixo encontra a sua justificação na necessidade de tomar medidas urgentes de defesa da saúde pública. Com efeito, a já antiga e bem conhecida caracterização do Bairro do Aleixo como espaço de comércio e consumo de drogas tem recentemente vindo a assumir novos e mais graves contornos, designadamente com o aumento do número de consumidores que habitam um terreno baldio no centro do Bairro e o surgimento de casos de tuberculose multi-resistente.
Uma sala de injecção assistida constitui não só um local de prevenção e controlo da difusão de doenças, mas também um espaço de encaminhamento dos toxicodependentes para unidades de tratamento e reabilitação.

Assine aqui

12 janeiro 2007

1as Jornadas da Habitação


















1as Jornadas da Habitação
exposição | filmes | debates

Dia 12 de Janeiro, Sexta-feira
18h00 \ Inauguração da exposição «Direito a Habitar»
18h30 \ Exibição do filme «O Salto » (1968), de Christian de Chalonge, 88': França *
21h30 \ Exibição do filme " Continuar a Viver ou Os Índios da Meia Praia " (1976), de António da Cunha Telles, 110': Portugal.
23h00 \ Debate com a presença de António da Cunha Telles e Rui Simões

Dia 13 de Janeiro, Sábado
18h30 \ Exibição do filme «En construcción » (2001), de José Luis Guerín, 125': Espanha.
21h30 \ Exibição do filme «À Margem do Concreto» (2005), de Evaldo Mocarzel, 80': Brasil.
23h00 \ Debate (convidados a confirmar)

12 e 13 de Janeiro
Auditório da Ordem dos Arquitectos
Travessa do Carvalho, 21-25, LISBOA
(ao Cais do Sodré, por detrás do Mercado da Ribeira)

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Um ciclo de cinema documental, a exposição «Direito a Habitar» e debates marcam o início das 1as Jornadas da Habitação a 12 e 13 de Janeiro, organizadas pela Plataforma Artigo 65 e pelo Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos.

A exposição itinerante «Direito a Habitar» inaugura no dia 12 de Janeiro, às 18 horas, na sala de exposições da Sede da Ordem dos Arquitectos, em Lisboa (onde pode ser vista até 13 de Janeiro) e acompanha o ciclo de cinema documental. Os filmes abaixo referidos são seguidos de debates onde se espera a presença do cineasta Rui Simões, da arquitecta Helena Roseta e do realizador António da Cunha Telles.

A Plataforma artigo 65 – Habitação para tod@s reúne várias associações, entidades e subscritores individuais que em 24 de Março 2006 se reuniram com o objectivo de lutar pela existência de «uma habitação condigna para todos».

As 1as Jornadas da Habitação, que se estendem ao longo de Janeiro e Fevereiro e que se desdobram em actividades organizadas por outras associações pertencentes à Plataforma Artigo 65, pretendem, para além de uma reflexão sobre o direito à habitação, «iniciar a discussão sobre a construção de uma futura Lei-Quadro baseada neste direito fundamental».

Mais informações em:
Plataforma Artigo 65
plataformaartigo65@gmail.com
tel: 213 241 135

PRAÇA DE LISBOA ! - 2ª Edição














Atenção a todos os que no passado sábado foram:


Retardatários
Ocupados
Esquecidos
Ignorantes
Afastados
(...)

A Associação de Amigos da Praça do Anjo e Ricardo Gomes em colaboração com Carla Cruz e Ângelo Ferreira de Sousa têm o prazer de vos informar que a acção "PRAÇA DE LISBOA - antiga Praça do Anjo" terá uma segunda, e derradeira, edição!

Terça-feira, dia 16 de Janeiro, às 15h.

O ponto de encontro será a entrada do ex-"Clérigos Shopping" (Porto) mais próxima da Praça dos Leões.

Para mais info aqui