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20 janeiro 2007

Demissão já !!!!













Mais de 200 pessoas manifestaram-se hoje, no Porto, contra a nova rede de autocarros da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), exigindo a demissão da presidente da empresa, Fernanda Meneses, e a reposição das antigas linhas."A luta continua, Meneses para a rua", "Queremos autocarros", "Somos utentes, não somos marginais", "Transportes públicos sim, privados não" e "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais" foram algumas das palavras de ordem gritadas pelos manifestantes.

A STCP implementou em 1 de Janeiro uma nova rede de autocarros adequada à oferta do Metro do Porto, suprimindo 44 linhas e criando outras 30, o que tem motivado inúmeros protestos populares em todos os concelhos abrangidos.
O protesto de hoje, organizado pelo Movimento de Utentes dos Transportes da Área Metropolitana do Porto (MUT-AMP), consistiu num desfile entre a Praça da Liberdade e a Rua Gonçalo Cristóvão, frente ao Governo Civil do Porto, onde os manifestantes deixaram uma carta dirigida à governadora civil, Isabel Oneto.
Frente ao Governo Civil do Porto, Norberto Alves, do MUT-AMP, leu a carta dirigida a Isabel Oneto, reiterando a exigência de suspensão da nova rede da STC P até que a Autoridade Metropolitana dos Transportes seja empossada.
"O descontentamento e a indignação não param de aumentar e as populações clamam por justiça e pela reposição do anterior sistema de transportes, o qual, não sendo exemplar, servia melhor a necessidade de transporte das populações", disse Norberto Alves.
O movimento argumenta que as alterações da rede aumentaram os tempos de vi agem e de espera, os transbordos, o desconforto e o número de zonas tarifárias, eliminaram percursos directos entre concelhos e algumas carreiras ao fim-de-semana, e deslocaram paragens para locais "inadequados e sem protecção".
"Os autocarros circulam lotados, impedindo os utentes de se deslocarem com um mínimo de conforto, situação que coloca os utentes das zonas intermédias com o cidadãos de segunda categoria, pois são obrigados a viajar em pé e apinhados como gado para abate", lê-se na carta.

FONTE: Público

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