Soldados hondurenhos lançaram gás lacrimógeneo contra manifestantes que esperavam o regresso do Presidente deposto, Manuel Zelaya, junto ao aeroporto de Tegucigalpa: os confrontos provocaram dois mortos e dois feridos entre os manifestantes, segundo a polícia. O avião que transporta Zelaya sobrevoou entretanto o aeroporto, mas os militares bloqueiam a pista, impedindo a aterragem com segurança.
Em declarações à televisão de Caracas a partir do avião venezuelano em que viaja, o chefe de Estado deposto e expulso pelos militares há uma semana admitiu que não deverá conseguir aterrar e disse que voltaria a tentar "amanhã, depois de amanhã".
Já a bordo do aparelho em que embarcou em Washington, Zelaya invocara a condição de “comandante geral” das Forças Armadas para ordenar aos militares a abertura do aeroporto para a aterragem. Mas o novo poder mostrou-se intransigente. “Ordenei que não seja autorizado a entrar, aconteça o que acontecer”, declarara Enrique Ortez, ministro dos Negócios Estrangeiros do governo interino de Roberto Micheletti.
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