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28 julho 2006

Lá longe.....


um post cruzado, também aqui

Lá longe a imagem que não me sai do canto da retina, aquela imagem que ficou retida para sempre deixando ao seu lado tanto espaço para outras divagações...
Naquele espaço que se estende ao lado da visão que tenho desta cidade de hoje, tão diferente da cidade que conheci quando cá cheguei. Faz tanto tempo que ele próprio já se esqueceu que o seu tempo agora é outro. A cidade foge-nos sem que possamos aprisionar dela sequer, qualquer coisa boa. As pessoas fogem também e nós por cá ficamos.........

ADEUS!

26 julho 2006

Vende-se !

A 27 de Março quando este pequeno anúncio foi publicado no JN parecia uma piada politica, feita em boa ocasião. Na altura suscitou da CMP uma resposta e um atirar de culpas para a direcção do jornal como sendo politicamente controlado pela oposição, não contribuindo assim para o bem comum da cidade. Ontem a piada foi concretizada com a aprovação por parte do executivo da CMP da autorização para exploração privada do Rivoli.



E agora Sr. Rui Rio ? Continua a ser um anúncio falso !

25 julho 2006

Varrendo as ruas do Porto.....

ainda se encontra boa cultura!



Jusqu'ici, tout va bien
Instalação de Ângelo Ferreira de Sousa e Carla Cruz
Porto | PlumbaContemporary Art
R. Adolfo Casais Monteiro, 16
Até 16 Setembro

24 julho 2006

JUNTOS NO RIVOLI - Serviço Público

Os abaixo-assinados, cidadãos do Porto, cidadãos do Mundo, incapazes de aceitar passivamente a prepotência e a mais preocupante cegueira política, opõem-se veementemente à decisão recentemente comunicada pelo Presidente da Câmara Municipal do Porto de concessionar a «exploração» do Rivoli Teatro Municipal a entidades privadas. Quando, há quase dez anos, o Rivoli Teatro Municipal reabriu as suas portas, fazia-o com um objectivo muito preciso: dar finalmente corpo, na cidade do Porto, à ideia de um Teatro Municipal contemporâneo, de vocação multi-disciplinar, aberto à inteligência, motor de conhecimento e criatividade, capaz de ajudar a caracterizar o Porto como cidade cosmopolita, como uma das grandes cidades europeias. Ler mais

Um espaço para onde convergiram as diferentes linguagens, todos os tipos de públicos, os maiores nomes, bem como os novos artistas, os principais festivais da cidade, motores de toda uma dinâmica que se pretendia continuar e desenvolver, envolvendo mais e mais vozes e protagonistas. O papel insubstituível do Estado – seja o estado central seja a administração autárquica – na criação e manutenção de espaços de crescimento e afirmação das artes performativas (por definição, as mais sociais das artes) é um dado civilizacional de base que não é questionado em nenhum país ocidental. Tal como, de resto, o papel das artes e das correlativas actividades culturais na afirmação de maturidade de uma comunidade, ou ainda na sua afirmação plena nos contextos nacional e internacional. Não é pois possível aceitar que a decisão unilateral de um edil – uma decisão que equivale, pelo absurdo, à de arrasar todas as árvores da cidade, invocando o respectivo, necessariamente elevadíssimo custo de manutenção (porque os números, como sabemos, são sempre muito facilmente manipuláveis) – comprometa irremediavelmente um equipamento que, pela sua pertença à cidade, é público por natureza. Numa altura em que o esforço de todo o País deve, como condição de sobrevivência, orientar-se para a educação e para a qualificação, numa altura em que a invenção e a afirmação de uma consciência cidadã são factores críticos de desenvolvimento de uma sociedade que enfrenta desafios novos, esta decisão do Presidente da Câmara Municipal do Porto é inaceitável por razões cívicas e culturais básicas, é medíocre enquanto decisão política e é sinal de uma prática política definida pela arrogância de impor uma curteza de vistas pessoal a toda uma comunidade. No preciso momento em que a rede de Teatros Municipais cresce por todo o País e em que se torna imperioso definir e estabilizar um quadro de cooperação entre os níveis nacional e local que lhes permita serem eficazes na sua missão, o exemplo dado pela segunda cidade do país é desastroso e envergonha quem vê a cidade como algo mais do que uma paróquia. Por estas e muitas outras razões que poderíamos aqui avocar, exigimos a simples anulação desta decisão e o lançamento imediato de uma discussão pública sobre as formas de gestão, financiamento, programação e mediação cultural de um Teatro Municipal digno desse nome e à altura de uma cidade como o Porto.

ASSINE AQUI. Não deixes que a cultura fuja do Porto!

Bombing for Peace is Like Fuck for Virginity


23 julho 2006

Pedido

Sou desprezível porque te nego, eu sei,
e porque ignoro a vontade de me ter viva,
mesmo nos instantes breves e transitórios de lucidez.
O resto do tempo, arruíno-o na minha loucura:
grito, deitada sob as folhas de Outono
e seguro o chão que me serve de leito;
embalo, de mãos sujas, a roda do meu vestido,
azul, da cor que tu gostas, mas roçado
de tanta obsessão que me molesta, desmesurada…

…compreende,
não te posso ter nem te amar, se não me tenho a mim.


Diana Correia

22 julho 2006

A limpar as vias encontramos:

MORTO COM DEFEITO da Deriva Editores



Existe, neste livro de Vítor Pinto Basto, uma estranha deriva que nos leva facilmente do Porto, revisto nas nossas memórias, para a Rússia oligarca dos dias de hoje. Só uma boa ficção pode ligar naturalmente Pusckin a Camões, faz sentar esse anti-herói de nome Carlos Palhal, a personagem principal, no Bar Surrealista em Moscovo, ou obriga a perscrutar o olhar de Irina pelas enormes telas de Vasily Perov ou tenta voar pela densidade psicológica das persona-gens de Dostoievski. Só uma ficção plenamente conseguida nos transporta do Portugal «moderno», esquecido de si, para a Rússia dos Czares, de um país que resistia como podia, para a União Soviética das grandes manifestações de massas, do Portugal bombista e revolucionário para a Rússia a preço de mercado. Uma obra resoluta, sem concessões, de leitura urgente para quem quer perceber de como são feitas as pessoas iguais a nós. De sentimentos caóticos e desencontrados, da solidão que pesa à alegria esfusiante, de raiva e de amor.

21 julho 2006

A minha cultura vale tanto quanto a tua!














EM DEFESA DA CULTURA NA CIDADE DO PORTO

Vigília à porta do Rivoli Teatro Municipal
Dia 24 de Julho, segunda-feira
19 horas

Não Faltes pela cultura pública para tod@s!

Não se chega à Paz pela Guerra !


















Um conjunto de organizações sociais e políticas organizam na próxima quarta feira, 26 de Julho às 18h30, uma concentração em frente à embaixada de Israel em Lisboa pelo fim dos bombardeamentos no Líbano e na Palestina. À mesma hora, no Porto, uma iniciativa idêntica terá lugar na Praça da Batalha

É uma boa oportunidade para expressarmos a nossa indignação pelo massacre israelita do Líbano.

20 julho 2006

Strange posts are made of this....

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PONTO FINAL !

18 julho 2006

Uns são filhos e outros são....

... qualquer coisa! É o que se passa entre estes dois.



Em apenas 6 dias o Exército israelita já matou mais de 200 civis e feriu mais de 500 pessoas no terror que lançou contra o Líbano. Israel sofreu até agora 24 mortos, metade dos quais civis. "Israel é no presente um país terrorista que comete cada dia um acto de terrorismo" acusou o primeiro-ministro libanês Fouad Siniora ontem à agência Reuters. E acrescentou "Israel quer fazer recuar o Líbano 50 anos".

Nada escapa depois de terem bombardeado o aeroporto internacional de Beirute, pontes e estradas, os bombardeamentos prosseguem contra habitações, carrinhas civis, até hotéis. Diversas pessoas foram mortas quando procuravam fugir dos bombardeamentos. Segundo o primeiro-ministro libanês mais de 100 000 libaneses abandonaram as suas casas.

15 julho 2006

Será que Hi5 é sinónimo de ridiculo ?


E neste momento está toda a gente a pensar ou o gajo aderiu aquela cena de andar a dizer mal das fotografias das pitas ou então vai ressabiar com qualquer coisa dos profiles. Não!
Pelo contrário, ou não :p

No Brasil Hi5 também quer dizer música e nem mais nem menos que esta bela banda, que fazendo juz ao que por aí se diz dos Hi5's mantêm uma imagem à altura das expectativas.







Para mais desta maravilha em http://www.hi5.mus.br/

12 julho 2006

O MEDO DO OUTRO













Debate no 100 + Nem -
Sexta feira dia 14 de Julho, pelas 22 horas

11 julho 2006

Janela para a o início da noite

09 julho 2006

Os dois lados do espelho

Para mais tarde recordar . . . .


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by anarquista_duvall

Aconteceu no Porto pela primeira vez! Foi com orgulho e sob o slogan “um presente sem violência, um futuro sem diferença”, que cerca de duas dezenas de homens e mulheres saíram às ruas para se manifestarem na Marcha do Orgulho LGBT, seis anos depois de ter acontecido pela primeira vez em Portugal em Lisboa.

06 julho 2006

1ª Marcha do Orgulho LGBT Porto

















Nos últimos anos, os temas da identidade de género e orientação sexual têm vindo a ganhar cada vez maior destaque nas discussões públicas em Portugal. Este destaque não é incidental nem passageiro, devendo-se antes a uma tomada de consciência por parte de sectores cada vez maiores e mais abrangentes da sociedade portuguesa, no sentido de que há muito por fazer (a nível legislativo, a nível das mentalidades, a nível da educação) para que esta se torne mais justa para todos os muitos e variados grupos que a constituem, e não apenas para as maiorias visíveis.

Neste sentido, queremos que esta seja mais do que uma marcha do Orgulho LGBT, mais do que uma marcha pela visibilidade das minorias GLBT, mais do que uma marcha pelas questões específicas da orientação sexual e da identidade de género. Queremos, acima de tudo, reivindicar o respeito a que todos os seres humanos têm direito, independentemente do grupo a que pertencem.

Numa sociedade democrática e de liberdades, todas as minorias têm o direito à sua dignidade.

Num ano em que o assassinato de Gisberta, que, como acontece diariamente com tantos outros, acumulou inúmeras fragilidades (imigrante, sem abrigo, transgénera...), nos recorda do quanto há para fazer pela defesa e integração das minorias, queremos a 1ª Marcha do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgénero do Porto seja, mais do que tudo, uma marcha pelos Direitos Humanos.

Esperamos contar com a presença não só de todos os que desejam e favorecem um maior respeito e trabalho pelas comunidades GLBT, mas também de todos os que desejam uma sociedade mais justa, integrante e respeitadora.

Vimos, assim, convocar-vos de forma a, juntos, fazermos da primeira Marcha de Orgulho do Porto um evento marcante, impulsionador da luta que partilhamos.

A marcha decorrerá no dia 8 Julho, precedida de concentração no Campo 24 de Agosto, às 15h. Concluirá na praça D. João I com uma sessão pública e a festa que juntos construiremos.

Esperamos encontrar-vos lá e agradecemos desde já a vossa presença.


A Comissão Organizadora da 1ª Marcha LGBT no Porto

Organização oficial: Panteras Rosa - Frente de Combate à Homofobia / UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta / Clube Safo / ATTAC - Portugal

Colaboradores: rede ex aequo, Bi-Portugal, PortugalGay.Pt; AT, Amnistia Internacional Portugal, Centro das Culturas AMCD, não te prives, SOS Racismo, Partido Humanista, GRIP.

02 julho 2006

(RE) Post ou uma vez mais a história repete-se

[Blogger de Bancada]*
Blogger de Bancada é um acesso de loucura extrema provocada pela euforia em que o país vive e à qual de dentro da minha humanidade não consigo fugir. As minhas sinceras desculpas a todos e todas que nele não se identificam!

A 25 de Junho de 2004 foi assim


O tempo passa e o país continua hipnotizado pelas "milagrosas" mãos do Ricardo, com mais ou menos luvas!

Assim este ano:

NÓS TEMOS A NOSSA SENHORA !












E ELES TEM A SENHORA DELES.....

01 julho 2006

Eu é que sou o Presidente da Câmara! - proclamou, anunciou e cumpriu

Desde o feudalismo que o Porto não via nada assim:

A Câmara Municipal do Porto em reunião, atribuiu um subsídio de 15.000 euros à Fundação Eugénio de Andrade, mas com a condição de esta se abster de criticar publicamente o município. "O que se está e exigir é do mais elementar bom senso: se uma entidade recebe apoio financeiro do município, é uma regra da boa educação não denegrir a imagem desse mesmo município", afirmou Rui Rio.


Mas como não fosse suficiente ....

Na mesma reunião, foi também aprovada uma proposta de atribuição de 12.400 euros à Associação de Colectividades do Porto, para a Revista Clérigus
, que não continha qualquer tipo de cláusula semelhante. Citando para que não haja enganos: "Não tem essa cláusula, porque a verba se destina a uma revista e poderia parecer que queríamos influenciar o que lá está escrito, mas até acho que a cláusula deveria constar das duas propostas".

Conclusão!
Como não dependo de nenhum subsídio ou apoio da Câmara Municipal do Porto, posso frontalmente dizer que o Sr. Rui Rio não passa de um ditadorzinho provinciano sem qualquer respeito pela liberdade de expressão (ou outra qualquer).

Elas andem por aí . . . .


Apresentação da "aguasfurtadas" nove no Porto.

Dia 6 de Julho, nos espaços JUP (Rua Miguel Bombarda, 187), a partir das 21h30.
Com concerto/performance de Mano Calórica e Las Tequillas. E "O Furtodas Águas", uma criação colectiva de um grupo de actores, preparada especialmente para esta apresentação.