Pois é a grande noticia de hoje do Público e da imprensa de hoje é o fecho de três sites ditos "piratas" de partilha de ficheiros. A PJ levou a cabo uma operação que fechou três destes servidores e constituiu arguidos os seus "owners". A dita indústria fonográfica rejubilou com esta acção e voltam a comparar estas acções com o roubo de televisões, carros ou frigoríficos de outras pessoas. Não fosse já, de si, uma acção criminal disparatada e anti-democrática a comparação é ainda mais ridícula, senão vejamos:
- um(a) amig@ meu tem um carro, eu vou dar uma volta com ele(a), pago alguma coisa ao fabricante do automóvel? e ao autor do projecto? - vamos ser ainda mais drásticos e suponhamos que esse(a) meu amig@ tem a ousadia de me emprestar o automóvel....
O direito à cultura é um direito universal - e nem sequer estou a ser original, porque na França um juiz sentenciou exactamente isto num caso de um jovem vs indústria fonográfica - desde que não se encontre actividade lucrativa a mera cópia e a partilha de bens culturais para fins pessoais não pode ser crime !
Apesar da legislação portuguesa ser vaga, ainda não caso nenhum em julgado. Gostava sinceramente de ver a Justiça Portuguesa ter a coragem de dar o mesmo tipo de resposta fazendo assim jus à sua herança vanguardista da Revolução Francesa.
Quanto à indústria fonográfica, gostava mesmo que se preocupassem sinceramente com os direitos de autor, começando por paga-los aos artistas, não sendo a miséria de uns 4% do preço final, contra os seus 60%.
E bem podem pegar nos seus copyrights e olha:
- um(a) amig@ meu tem um carro, eu vou dar uma volta com ele(a), pago alguma coisa ao fabricante do automóvel? e ao autor do projecto? - vamos ser ainda mais drásticos e suponhamos que esse(a) meu amig@ tem a ousadia de me emprestar o automóvel....
O direito à cultura é um direito universal - e nem sequer estou a ser original, porque na França um juiz sentenciou exactamente isto num caso de um jovem vs indústria fonográfica - desde que não se encontre actividade lucrativa a mera cópia e a partilha de bens culturais para fins pessoais não pode ser crime !
Apesar da legislação portuguesa ser vaga, ainda não caso nenhum em julgado. Gostava sinceramente de ver a Justiça Portuguesa ter a coragem de dar o mesmo tipo de resposta fazendo assim jus à sua herança vanguardista da Revolução Francesa.
Quanto à indústria fonográfica, gostava mesmo que se preocupassem sinceramente com os direitos de autor, começando por paga-los aos artistas, não sendo a miséria de uns 4% do preço final, contra os seus 60%.
E bem podem pegar nos seus copyrights e olha:
0 bitaites:
Enviar um comentário