Sente-se no ar o odor do poeta que não consegue escrever, do escritor que não consegue pensar. Sente-se a dor da caneta que não desliza no papel branco.
Sente-se o calor de uma cadeira prematuramente abandonada.
Sente-se o vazio que ficou da sua partida e dói ainda mais a sua ausência quando ausentes são também as suas palavras. É naquele noite sem dia e sem hora marcada que tudo deixa de ser como era antes.
O poeta esse já não volta. Escusam ficar à espera. Podem partir...
Já disse que podem partir!
ADEUS
(Foto e texto - anarquistaduvall)
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