«O Porto adormecido, à deriva, procurado por um número crescente de turistas, responde com uma oferta espontânea, de qualidade mais ou menos variável.
O Porto tem dedicado menosprezo e até desprezo pelo seu valor como Património Mundial.
Não queremos assistir parados ao desperdício das oportunidades.
Importa aproveitar a “marca”, articular as vontades e forças que possam fazer avançar o Centro Histórico do Porto como recurso cultural, urbanístico e turístico de grande qualidade e de grande potencial, para toda a região e para o país.
É urgente lançar iniciativas, ou programas, que possam promover o Porto, dar-lhe visibilidade e divulgar a imagem, no sentido da mobilização do recurso património.
Aproveitar a classificação da UNESCO para promover a dinamização, vitalização, animação e investimento na cidade.
Relançar a auto-estima apagada, valorizar o espírito do lugar.
Unir vontades, juntar competências, evitar rejeições, abranger todas as ópticas, mostrar o Porto pela positiva - aproveitando oportunidades e contornando ameaças.
Olhar as fraquezas de frente, não desistir, procurar soluções.
Cidade que foi de Bispo, de mercadores, de vinhos, de indústria, de comércio, de serviços, de universidade, e continua a ser de tudo isso, mas agora (só agora) é também uma cidade de turismo!
Turismo cultural. O que a cidade tem de melhor para oferecer é, hospitalidade, animação e estética, que inclui paisagem, património, música, gastronomia e cultura.
O que falta à cidade é qualidade de serviços, integração de ofertas, projecção internacional, força para se impor.
Os primeiros a acordar, não podem deixar ninguém adormecido.
EU
imPORTOme
Este será o “lema” com que hoje pretendemos unir os que se importam com o que se passa no Porto Património Mundial!
Muitos se importam com o património que é nosso e de todo o mundo, e com os destinos que lhe vão sendo dados ou retirados! Mas, cada um por si, pessoalmente, individualmente, pouco ou nada poderá contra a indiferença e o desprezo.
Há gente no Porto que desvaloriza, ou se esquece de valorizar, o facto da nossa cidade ter um sítio na lista da UNESCO.
No entanto essa será, talvez, a nossa herança colectiva mais importante. O Centro Histórico é, e será, o nosso relicário de espaço urbano e patrimonial mais precioso. Por isso toda a discriminação positiva tem fundamento e justificação. Por isso todo o abandono é grave.
Cidadãos do Porto-SA (Sociedade Aberta) é uma rede de voluntários, independentes e não dependentes, que se está a formar para despertar as consciências e envolver, na defesa do Património Mundial, mais e mais cidadãos do Porto capazes de despir as suas camisolas clubistas, bairristas, religiosas, partidárias… ou outras, para vestir a camisola do Porto.
Há onze anos que, por mérito próprio, o Centro Histórico do Porto, com os seus mais de cem monumentos, mais de 3000 edifícios e milhares de habitantes entrou na lista, por decisão dos órgãos competentes, no dia 4 de Dezembro. Foi dia de júbilo para os cidadãos do Porto.
Essa classificação, só por si, não se traduz, obviamente, em qualidade urbana, em crescimento económico, em desenvolvimento social ou em vantagem comparativa na competição que as cidades enfrentam, mas pode ser usada, a favor de um melhor turismo, de um melhor urbanismo, de um melhor ambiente urbano e sobretudo de uma maior auto-estima dos cidadãos do Porto. Pode ser, mas não tem sido!
Passados onze anos não podemos deixar amolecer a memória. Temos de nos importar!
EU
imPORTOme
Este ano, contrariando a triste tradição do esquecimento e o obscurantismo lançado contra o Centro Histórico em anos anteriores, sem ter de pedir licença a ninguém, os cidadãos do Porto vão comemorar o aniversárioda entrada na lista.
Juntar na rua todos os que se importam, todos os que sentem o Porto como sua herança, todos os que valorizam o património como cultura, todos os que se orgulham de ter a cidade apesar de envelhecida, frágil e enferma.
Juntar na rua todos os que apostam que vale a pena acreditar que uma cidade com vinte e cinco séculos por trás tem também vinte e cinco séculos pela frente, com todas estas camadas arquitectónicas, sociais, culturais que fazem a mistura urbana do espaço e do tempo da cidade histórica - objecto (ser) único e inimitável.
Assim será o 4 de Dezembro deste ano, 11º aniversário, dia de festa...
ASSIM FOI !
O Porto tem dedicado menosprezo e até desprezo pelo seu valor como Património Mundial.
Não queremos assistir parados ao desperdício das oportunidades.
Importa aproveitar a “marca”, articular as vontades e forças que possam fazer avançar o Centro Histórico do Porto como recurso cultural, urbanístico e turístico de grande qualidade e de grande potencial, para toda a região e para o país.
É urgente lançar iniciativas, ou programas, que possam promover o Porto, dar-lhe visibilidade e divulgar a imagem, no sentido da mobilização do recurso património.
Aproveitar a classificação da UNESCO para promover a dinamização, vitalização, animação e investimento na cidade.
Relançar a auto-estima apagada, valorizar o espírito do lugar.
Unir vontades, juntar competências, evitar rejeições, abranger todas as ópticas, mostrar o Porto pela positiva - aproveitando oportunidades e contornando ameaças.
Olhar as fraquezas de frente, não desistir, procurar soluções.
Cidade que foi de Bispo, de mercadores, de vinhos, de indústria, de comércio, de serviços, de universidade, e continua a ser de tudo isso, mas agora (só agora) é também uma cidade de turismo!
Turismo cultural. O que a cidade tem de melhor para oferecer é, hospitalidade, animação e estética, que inclui paisagem, património, música, gastronomia e cultura.
O que falta à cidade é qualidade de serviços, integração de ofertas, projecção internacional, força para se impor.
Os primeiros a acordar, não podem deixar ninguém adormecido.
EU
imPORTOme
Este será o “lema” com que hoje pretendemos unir os que se importam com o que se passa no Porto Património Mundial!
Muitos se importam com o património que é nosso e de todo o mundo, e com os destinos que lhe vão sendo dados ou retirados! Mas, cada um por si, pessoalmente, individualmente, pouco ou nada poderá contra a indiferença e o desprezo.
Há gente no Porto que desvaloriza, ou se esquece de valorizar, o facto da nossa cidade ter um sítio na lista da UNESCO.
No entanto essa será, talvez, a nossa herança colectiva mais importante. O Centro Histórico é, e será, o nosso relicário de espaço urbano e patrimonial mais precioso. Por isso toda a discriminação positiva tem fundamento e justificação. Por isso todo o abandono é grave.
Cidadãos do Porto-SA (Sociedade Aberta) é uma rede de voluntários, independentes e não dependentes, que se está a formar para despertar as consciências e envolver, na defesa do Património Mundial, mais e mais cidadãos do Porto capazes de despir as suas camisolas clubistas, bairristas, religiosas, partidárias… ou outras, para vestir a camisola do Porto.
Há onze anos que, por mérito próprio, o Centro Histórico do Porto, com os seus mais de cem monumentos, mais de 3000 edifícios e milhares de habitantes entrou na lista, por decisão dos órgãos competentes, no dia 4 de Dezembro. Foi dia de júbilo para os cidadãos do Porto.
Essa classificação, só por si, não se traduz, obviamente, em qualidade urbana, em crescimento económico, em desenvolvimento social ou em vantagem comparativa na competição que as cidades enfrentam, mas pode ser usada, a favor de um melhor turismo, de um melhor urbanismo, de um melhor ambiente urbano e sobretudo de uma maior auto-estima dos cidadãos do Porto. Pode ser, mas não tem sido!
Passados onze anos não podemos deixar amolecer a memória. Temos de nos importar!
EU
imPORTOme
Este ano, contrariando a triste tradição do esquecimento e o obscurantismo lançado contra o Centro Histórico em anos anteriores, sem ter de pedir licença a ninguém, os cidadãos do Porto vão comemorar o aniversárioda entrada na lista.
Juntar na rua todos os que se importam, todos os que sentem o Porto como sua herança, todos os que valorizam o património como cultura, todos os que se orgulham de ter a cidade apesar de envelhecida, frágil e enferma.
Juntar na rua todos os que apostam que vale a pena acreditar que uma cidade com vinte e cinco séculos por trás tem também vinte e cinco séculos pela frente, com todas estas camadas arquitectónicas, sociais, culturais que fazem a mistura urbana do espaço e do tempo da cidade histórica - objecto (ser) único e inimitável.
Assim será o 4 de Dezembro deste ano, 11º aniversário, dia de festa...
ASSIM FOI !
1 bitaites:
Foi bom, foi! Pequenino, mas foi! :) E eu recebi muitos abracinhos dos meninos gambozinos e não me importei nada com essa parte! :) E também não é uma parafilia! :p
Enviar um comentário