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30 dezembro 2008

Sessenta jornalistas mortos no exercício da profissão em 2008


Sessenta jornalistas e um colaborador foram mortos no exercício da profissão, em 2008, segundo um balanço anual hoje divulgado pelos Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Apesar de este número "não ser tão alarmante" como o de 2007, a organização de defesa da liberdade de imprensa considera a situação "globalmente má".

Em 2007, morreram 86 jornalistas e 20 colaboradores de órgãos de comunicação social, recorda a organização de defesa da liberdade de imprensa RSF.

"O triste espectáculo de um jornalista algemado é diário, ou quase diário, em todos os continentes", refere a organização.
"A prisão é a resposta mais frequente de governos que são postos em causa. E os assassínios (...) quase nunca são levados a tribunal", lamenta a RSF.

Em 2008, 60 jornalistas e um colaborador de órgãos de comunicação social foram mortos, segundo a RSF, que teve em conta os casos em que foi estabelecida, ou considerada "altamente provável", uma ligação entre a profissão da vítima e a sua morte.
O Iraque (15 mortos), o Paquistão (sete mortos) e as Filipinas (seis mortos) foram os países onde morreram mais jornalistas em 2008.
Em África, três jornalistas foram mortos este ano, contra 12 em 2007.
Mas esta diminuição só se explica "pela desistência de muitos profissionais de exercerem a profissão", bem como pelo "desaparecimento dos 'media' em zonas de conflito", nomeadamente na Somália, segundo a RSF.

Os números:

Em 2008 :
- 60 jornalistas assassinados
- 1 colaborador assassinado
- 673 jornalistas detidos
- 929 agredidos ou ameaçados
- 353 orgãos de comunicação censurados
- 29 jornalistas sequestrados

E no se refere a Internet :
- 1 blogger assassinado
- 59 bloggers detidos
- 45 agredidos
- 1.740 websites informativos fechados ou suspendidos

Podem ver em PDF o relatório completo em castelhano

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