Encontram-se esta semana na Póvoa de Varzim 130 escritores de expressão ibérica. O Correntes d'Escritas, na décima edição, abre oficialmente hoje com os nomes dos vencedores dos três prémios literários em jogo.
O Correntes agora no renovado Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim, onde o ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, divulgará o vencedor do Prémio Casino da Póvoa – assim como os prémios Correntes d’Escritas/ Papelaria Locus e Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escritas/ Porto Editora. Esta será a cerimónia oficial de abertura, agendada para as 11h00.
Já com um nome que se junte a Ruy Duarte de Carvalho, Ana Luísa Amaral, Carlos Ruíz Záfon, António Franco Alexandre e Lídia Jorge na lista dos galardoados com o principal prémio do Correntes – distinção instituída em 2004 e alternadamente atribuído a prosa e a poesia –, o encontro chega então ao seu albergue habitual, o auditório municipal, onde decorrem 10 mesas redondas até sábado, dia 14.
Ao todo, estão confirmadas presenças de 130 escritores – de Portugal, Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, México, Moçambique, Peru, S. Tomé e Príncipe e Uruguai –, dos quais, adianta a organização, 30 são estreantes. Vão abordar temas que vão desde os desafios da escrita à Literatura como sentido último das coisas. O programa inclui também a apresentação do DVD Essa Palavra Sonho, de Ondjaki, e visitas dos escritores às várias escolas do concelho.
Estão ainda previstos dezenas de lançamentos, entre a Casa da Juventude (edifício contíguo ao auditório) e o Novotel Vermar, assim como outras actividades paralelas, seja a exposição De Caras com a Escrita, do fotógrafo Rui Sousa, no Diana Bar, sejam as exibições dos filmes É Dreda Ser Angolano, de Fazuma (vencedor do ViMus), e de Mal Nascida, o último filme de João Canijo, nos dias 11 e 12.
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