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30 abril 2007

MAYDAY !!! MAYDAY !!!


PARADA
1 DE MAIO ALAMEDA D. AFONSO HENRIQUES


13H. PIC.NIC

14H30H. PARADA (partida com direcção à Pr. de Alvalade e participação na manifestação da CGTP): Samba, bolseiros, aeróbica precária,operadores de call-centers, direito à habitação, estagiários, gnawa marroquino, trabalhadoras-estudantes, imigrantes, performance, drum'n'bass.

O precariado rebela-se!

A PRECARIEDADE ALASTRA. Centros comerciais e escolas, autarquias e call-centers, lojas e hospitais – em todo o lado se trabalha a prazo, a recibos verdes, através de empresas de trabalho temporário ou sem contrato, para não falar do trabalho não pago de estagiários ou do uso e abuso da figura de bolseiro de investigação científica.

A generalização da condição precária ultrapassa os locais de trabalho e tem efeitos sobre o conjunto das nossas vidas, da escola à habitação, da circulação na cidade ao gozo das férias, dos salários aos lazeres. Ser precári@ é mais do que um estatuto laboral entre outros, trata-se da nova condição social do trabalho, a única realidade experimentada por muit@s trabalhadores e trabalhadoras, a promessa de um futuro de exploração selvagem, sem direitos ou qualquer espaço para os exigir.

ESTE NOVO CONTEXTO não tem de ser motivo de indignação resignada. Pode ser o ponto de partida para novas formas de protesto, conflito e solidariedade protagonizadas por quem alimenta os lucros das empresas e faz funcionar o Estado.

A criatividade e a inteligência de quem se vê obrigado a contorcer-se para sobreviver entre dois trabalhos pode transformar-se em inflexibilidade, festa, desobediência, comunicação e luta.

www.maydaylisboa.net
BLOG DO MAYDAY: http://2007mayday.wordpress.com/
mais informações: Tiago Gillot - 939315406

O MayDay é uma parada dos e das precári@s, organizado em Milão desde 2001 e desde então generalizada a várias cidades europeias (Paris, Londres, Barcelona, Berlim, etc...) e, pela primeira vez este ano, no Japão e nos EUA.

A primeira parada MayDay em Lisboa é uma festa rebelde que junta operadores de call center, imigrantes, bolseiros, intermitentes do espectáculo e do audiovisual, estagiários, desempregados e contratados a prazo, estudantes-(já/ainda/quase)-trabalhadores, etc...

No MayDay, a 1 de Maio, juntamo-nos contra a exploração, contra o emagrecimento dos apoios sociais e à habitação, desafi ando o cinzentismo da ordem neoliberal, iniciando um percurso de mobilização e de visibilidade. No dia do trabalhador, o precariado rebela-se.

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