O filósofo André Gorz e a sua mulher suicidaram-se ontem na residência de ambos, em Vosnon, França, avança o jornal Le Monde citando fontes próximas do casal.Na porta da habitação encontrava-se afixado um papel pedindo que fosse avisada a polícia. A mulher do filósofo, considerado um dos "pais" da ecologia política e do anti-capitalismo em França, sofria há vários anos de uma doença evolutiva, que levou André Gorz a retirar-se das lides profissionais para cuidar dela em Vosnon.
Nascido em Viena, em Fevereiro de 1923 (84 anos), André Gorz foi um dos fundadores do "Le Nouvel Observateur", em 1964, e colaborou regularmente com os jornais "Les Temps Modernes" e "Technologie und Politik". Licenciado em Engenharia Química em 1945 pela Universidade de Lausanne, desde cedo sentiu maior proximidade com a filosofia, a fenomenologia e o existencialismo de Sartre. Entrou no mundo do jornalismo na revista "Paris-Press", com o pseudónimo Michel Bosquet.
Mais tarde relacionou-se com Herbert Marcuse, pensador da Escola de Frankfurt.
Considerado um filósofo anti-capitalista, criticou ferozmente o estruturalismo, a diminuição do sujeito e da sociedade face à razão económica, tentando dar resposta ao problema com a ecologia.
Escreveu, entres outros livros, "Le Traître", obra auto-biográfica, "Ecologia Política" e "Ecologia e Liberdade", "Adeus ao Proletariado" (1980) e "Metamorfoses do Trabalho" (1988).
Nascido em Viena, em Fevereiro de 1923 (84 anos), André Gorz foi um dos fundadores do "Le Nouvel Observateur", em 1964, e colaborou regularmente com os jornais "Les Temps Modernes" e "Technologie und Politik". Licenciado em Engenharia Química em 1945 pela Universidade de Lausanne, desde cedo sentiu maior proximidade com a filosofia, a fenomenologia e o existencialismo de Sartre. Entrou no mundo do jornalismo na revista "Paris-Press", com o pseudónimo Michel Bosquet.
Mais tarde relacionou-se com Herbert Marcuse, pensador da Escola de Frankfurt.
Considerado um filósofo anti-capitalista, criticou ferozmente o estruturalismo, a diminuição do sujeito e da sociedade face à razão económica, tentando dar resposta ao problema com a ecologia.
Escreveu, entres outros livros, "Le Traître", obra auto-biográfica, "Ecologia Política" e "Ecologia e Liberdade", "Adeus ao Proletariado" (1980) e "Metamorfoses do Trabalho" (1988).
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