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12 março 2008

Se a moda pega....


Em França está a tornar-se moda não apertar a mão ao Presidente. Eu concordo, não pode haver maior hipocrisia que não gostar de um politico e ter que estar todo sorrisos e palmadinhas só porque está em campanha ou a passear com a comunicação social.

Enquanto isso na politica a sério

A esquerda foi vitoriosa no primeiro turno das eleições autárquicas do último domingo em França. Em números ainda provisórios, as listas da esquerda obtiveram 47% dos votos, contra 45% para a direita, reflectindo a queda da popularidade do presidente Nicolas Sarkozy, ao fim de dez meses de governo. À "esquerda da esquerda", a LCR considera ter tido "um resultado histórico".
O líder do Partido Socialista, François Hollande, declarou que a esquerda está "orgulhosa" dos resultados e espera um voto "sancionatório" da direita na segunda volta.
Já a União para um Movimento Popular (UMP, de Sarkozy) classificou a primeira volta de "pequeno revés". A extrema-direita da Frente Nacional, de Jean-Marie Le Pen, confirmou uma substancial perda de base eleitoral.
Os comunistas, por seu turno, conservaram os bastiões na região da capital e cimentaram posições em cidades de média dimensão como Dieppe (noroeste).

"O melhor resultado da história da LCR"

A LCR de Olivier Besancenot obteve "o melhor resultado da sua história", com mais da metade das suas listas a superar os 5%, e algumas a ultrapassar os 10%, podendo assim pesar no resultado do segunda volta. Das 200 listas apresentadas pela Liga Comunista Revolucionária, sob a sua própria sigla ou em aliança com outras correntes de esquerda, 109 superaram os 5%, e 29% superaram os 10%. A LCR elegeu 69 candidatos na primeira volta, mais do dobro das eleições precedentes. "Trata-se de um resultado histórico, sem precedentes para a LCR, num escrutino municipal", disse à agência AFP François Sabado, dirigente da organização.
Para a segunda volta, a LCR não tem indicação nacional de voto, sendo o seu princípio-base "derrotar a direita". Onde as suas listas ultrapassaram os 5%, e onde a esquerda não faça aliança com o Modem (centro), as listas da LCR podem propor uma "fusão técnica", sendo que os eleitos da LCR "recusarão qualquer participação na maioria municipal mas votarão as medidas que lhes parecerem ir no bom sentido."

Fonte:Esquerda.Net

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