Governo lança médicos no desemprego
O Ministério da Saúde decidiu abrir apenas 200 vagas no concurso para Internato Médico, quando o número de candidatos é precisamente o dobro. Isto significa que muitos dos jovens recém-licenciados em medicina não poderão exercer a profissão em 2007. «Haverá médicos sem autonomia pelo que não poderão exercer qualquer actividade médica ficando portanto no desemprego até novo exame que ocorrerá no final de 2007, sem qualquer garantia de colocação no próximo concurso se esta situação se perpetuar», alerta em comunicado o «Movimento pró Médico Interno».
A 23 de Outubro de 2006 por despacho do Secretário-Geral do Ministério da Saúde foi aberto o concurso IM 2007 B para o Internato Médico. Já depois da inscrição de 400 candidatos para este concurso por via de exame realizado a 19 de Dezembro, foi publicado a 15 de Fevereiro o mapa de vagas para o mesmo concurso, em que se apresentam apenas 200 vagas. Deste facto decorre que dos 400 candidatos, 200 não terão qualquer vaga para formação numa instituição do Estado português.
Em comunicado dirigido a todos os grupos parlamentares e aos órgãos de comunicação social, o «Movimento pró Médico Interno» informa que a ausência de colocação de 200 médicos origina três situações nefastas:
«Haverá colaboradores que ainda não terão autonomia médica pelo que não poderão exercer qualquer actividade médica ficando portanto no desemprego até novo exame que ocorrerá no final de 2007, sem qualquer garantia de colocação no próximo concurso se esta situação se perpetuar; haverá outros colegas que embora tendo autonomia médica não poderão iniciar a sua formação médica, podendo apenas realizar trabalhos a recibos verdes; haverá ainda situações em que os colegas estarão a exercer uma especialidade para a qual não têm motivação nem apetência.»
Os médicos denunciam ainda o facto de o investimento na formação de novos médicos (através da abertura de duas novas faculdades e do aumento dos numerus clausus) não se reflectir na melhoria dos serviços de saúde, atirando jovens licenciados para o desemprego ou nalguns casos para a precariedade laboral, através de recibos verdes. E acrescentam: «ocorrerá obviamente o fenómeno de fuga de médicos do nosso país para exercício de funções no estrangeiro com o perpetuar destas situações, quando na realidade fizeram toda a sua formação no nosso país e estão ansiosos por exercer no mesmo país».
Até ao momento, o Ministério da Saúde não divulgou qualquer justificação para o sucedido.
O Ministério da Saúde decidiu abrir apenas 200 vagas no concurso para Internato Médico, quando o número de candidatos é precisamente o dobro. Isto significa que muitos dos jovens recém-licenciados em medicina não poderão exercer a profissão em 2007. «Haverá médicos sem autonomia pelo que não poderão exercer qualquer actividade médica ficando portanto no desemprego até novo exame que ocorrerá no final de 2007, sem qualquer garantia de colocação no próximo concurso se esta situação se perpetuar», alerta em comunicado o «Movimento pró Médico Interno».
A 23 de Outubro de 2006 por despacho do Secretário-Geral do Ministério da Saúde foi aberto o concurso IM 2007 B para o Internato Médico. Já depois da inscrição de 400 candidatos para este concurso por via de exame realizado a 19 de Dezembro, foi publicado a 15 de Fevereiro o mapa de vagas para o mesmo concurso, em que se apresentam apenas 200 vagas. Deste facto decorre que dos 400 candidatos, 200 não terão qualquer vaga para formação numa instituição do Estado português.
Em comunicado dirigido a todos os grupos parlamentares e aos órgãos de comunicação social, o «Movimento pró Médico Interno» informa que a ausência de colocação de 200 médicos origina três situações nefastas:
«Haverá colaboradores que ainda não terão autonomia médica pelo que não poderão exercer qualquer actividade médica ficando portanto no desemprego até novo exame que ocorrerá no final de 2007, sem qualquer garantia de colocação no próximo concurso se esta situação se perpetuar; haverá outros colegas que embora tendo autonomia médica não poderão iniciar a sua formação médica, podendo apenas realizar trabalhos a recibos verdes; haverá ainda situações em que os colegas estarão a exercer uma especialidade para a qual não têm motivação nem apetência.»
Os médicos denunciam ainda o facto de o investimento na formação de novos médicos (através da abertura de duas novas faculdades e do aumento dos numerus clausus) não se reflectir na melhoria dos serviços de saúde, atirando jovens licenciados para o desemprego ou nalguns casos para a precariedade laboral, através de recibos verdes. E acrescentam: «ocorrerá obviamente o fenómeno de fuga de médicos do nosso país para exercício de funções no estrangeiro com o perpetuar destas situações, quando na realidade fizeram toda a sua formação no nosso país e estão ansiosos por exercer no mesmo país».
Até ao momento, o Ministério da Saúde não divulgou qualquer justificação para o sucedido.
0 bitaites:
Enviar um comentário