Depois da vergonha do Salazar (já diz o Nuno Markl que esta foi a sua primeira vitória democrática...), haja pelo menos bom-senso na Faculdade de Letras de Lisboa...
"A Lista U venceu as eleições para a direcção da Associação de Estudantes (AE) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, derrotando a Lista X, que alegadamente incluía elementos da extrema-direita.
Segundo os resultados afixados na Faculdade de Letras, a Lista U venceu as eleições com 818 votos, contra apenas 81 da lista X. Nas eleições, realizadas segunda e terça-feira, registaram-se ainda 19 votos nulos e 24 brancos."
Comentário pessoal: Não sei se os Portugueses estão conscientes disto, mas acaso imaginam, que tal como Salazar o fez no passado, estes meninos neo-nazis são máquinas assassinas? Já mataram no passado e vão voltar a fazê-lo! Já agora, a título de informação, todas as semanas eles estão pelo Largo de Camões, em Lisboa a ameaçar e a espancar quem lhes apetece (vulgo: pretos, homossexuais, etc.) - Aos 81 votantes na lista dos assassinos convido-os a passarem por lá e a fingirem-se imigrantes ou homossexuais, a ver o que lhes sucede...
E agora, só para que a memória não volte a atraiçoar todos aqueles que no Domingo votaram em Salazar ou ontem nos nacional-assassinos:
Ódio, ainda se lembram?
Mário Machado, de 29 anos, tinha uma grande paixão na adolescência – o Sporting. O fervor com que seguia os jogos do seu clube do coração levou-o a aderir à Juve Leo, a mais assanhada e numerosa claque de Alvalade. Passou a acompanhar todos os jogos – e, como disse em Maio do ano passado numa entrevista ao Correio da Manhã, descobriu o ideal dos cabeças-rapadas: “Gostava da maneira de vestir.” Mário Machado integrou o ‘Núcleo 1143’, o grupo de ‘skinheads’ da Juventude Leonina. O número representa a data do Tratado de Zamora, em que o rei D. Afonso VII de Leão reconhece a D. Afonso Henriques a soberania do reino de Portugal. Mário cresceu e percebeu que a cultura ‘skinhead’ não se baseava apenas na aparência física, mas sim numa ideologia. Ardia em nacionalismo e, como os outros da claque, acreditava na supremacia da raça branca. Mas aquilo que parecia uma mania de adolescente transformou-se num modo de vida. Na noite de 10 de Junho de 1995, fez parte de um grupo de ‘skinheads’ que perseguiu negros pelas ruas do Bairro Alto, em Lisboa. Alcino Monteiro, um dos perseguidos, não conseguiu fugir aos agressores: foi assassinado a pontapé. Dezassete cabeças-rapadas responderam pelo crime, no Tribunal da Boa Hora. Sentados na sala de audiências, os autores materiais e morais do crime foram condenados a penas entre os 22 e os 25 anos. Outros saíram com penas mais leves, como Mário Machado que cumpriu quatro anos e três meses por “participação em rixa”. O actual dirigente da Frente Nacional viveu muito tempo de cara tapada. Hoje mostra-se porque admite que a cultura ‘skinhead’ não deve permanecer escondida. Reside em Loures. Há dois anos, foi apanhado pela GNR naquele que seria o quartel-general dos ‘skins’, com armas e diverso material alusivo a Hitler. Anteontem, foi novamente detido por posse ilegal de armas. Tem o corpo tatuado com cruzes suásticas e um imagem de Hitler. Ganha a vida como segurança, na noite.
Mário Machado, de 29 anos, tinha uma grande paixão na adolescência – o Sporting. O fervor com que seguia os jogos do seu clube do coração levou-o a aderir à Juve Leo, a mais assanhada e numerosa claque de Alvalade. Passou a acompanhar todos os jogos – e, como disse em Maio do ano passado numa entrevista ao Correio da Manhã, descobriu o ideal dos cabeças-rapadas: “Gostava da maneira de vestir.” Mário Machado integrou o ‘Núcleo 1143’, o grupo de ‘skinheads’ da Juventude Leonina. O número representa a data do Tratado de Zamora, em que o rei D. Afonso VII de Leão reconhece a D. Afonso Henriques a soberania do reino de Portugal. Mário cresceu e percebeu que a cultura ‘skinhead’ não se baseava apenas na aparência física, mas sim numa ideologia. Ardia em nacionalismo e, como os outros da claque, acreditava na supremacia da raça branca. Mas aquilo que parecia uma mania de adolescente transformou-se num modo de vida. Na noite de 10 de Junho de 1995, fez parte de um grupo de ‘skinheads’ que perseguiu negros pelas ruas do Bairro Alto, em Lisboa. Alcino Monteiro, um dos perseguidos, não conseguiu fugir aos agressores: foi assassinado a pontapé. Dezassete cabeças-rapadas responderam pelo crime, no Tribunal da Boa Hora. Sentados na sala de audiências, os autores materiais e morais do crime foram condenados a penas entre os 22 e os 25 anos. Outros saíram com penas mais leves, como Mário Machado que cumpriu quatro anos e três meses por “participação em rixa”. O actual dirigente da Frente Nacional viveu muito tempo de cara tapada. Hoje mostra-se porque admite que a cultura ‘skinhead’ não deve permanecer escondida. Reside em Loures. Há dois anos, foi apanhado pela GNR naquele que seria o quartel-general dos ‘skins’, com armas e diverso material alusivo a Hitler. Anteontem, foi novamente detido por posse ilegal de armas. Tem o corpo tatuado com cruzes suásticas e um imagem de Hitler. Ganha a vida como segurança, na noite.
0 bitaites:
Enviar um comentário