Uma verdade demasiado alarmista e inconveniente

O Prémio Nobel da Paz foi hoje atribuído ao ex-vice-presidente norte-americano Al Gore e ao Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU.
O prémio foi atribuído a Al Gore e ao Painel das Nações Unidas pelo "esforço conjunto na criação e disseminação de um maior conhecimento acerca da influência humana nas mudanças climáticas, e pelo lançamento das bases necessárias para inverter essas mudanças", declarou o presidente do Comité Nobel norueguês, Ole Danbolt Mjoes.
Al Gore, de 59 anos, que fez das alterações climáticas a sua imagem de marca desde que saiu da Casa Branca, venceu este ano o Óscar de Melhor Documentário pelo seu filme ambientalista "Uma Verdade Inconveniente".

Ainda sobre a mesma pessoa e sobre o mesmo documentário o Supremo Tribunal de Londres tinha ontem assinalado pelo menos nove passagens alarmistas e sem fundamento cientifico. O derretimento das neves do Kilimanjaro ou o ressacamento do Lago Chade são alguns dos apontados como alarmes injustificados.

Afinal parece que já não é só no futebol que as verdades e as mentiras mudam do dia para a noite....

e por cá...

O partido ecologista Os Verdes condenou hoje a atribuição do Prémio Nobel da Paz 2007 ao ex-candidato à administração norte-americana Al Gore, mas congratulou-se com a distinção do Painel para Mudanças Climáticas da ONU.
"Quanto ao IPCC (sigla em inglês do Painel Intergovernamental), é de destacar que tem vindo a alertar para o problema das alterações climáticas desde longa data, através de relatórios muito interessantes sobre esta problemática. Quanto à divisão deste prémio com Al Gore, temos muitas dúvidas", defendeu hoje, em declarações à Lusa, a deputada d' Os Verdes Luísa Apolónia. (Fonte Público)

Site Oficial do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU

Site Oficial do Documentário Verdade Inconveniente